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Canetas, carteiras, crucifixo: Casos em que objetos salvaram a vida das vítimas


Por Flipar
Reprodução/RBS TV

"Eu fui protegido por Deus, esse é o testemunho que eu quero dar. De fato, o crucifixo, a cruz de Cristo que já nos salvou quando ele entregou a vida por nós, me salvou nessa noite passada também", disse, à reportagem da RBS TV.

Reprodução/RBS TV

Por volta das 21h do dia 9/10, o padre levava duas catequistas para casa, após uma reunião para tratar de assuntos religiosos. Quando, de repente, foi abordado por três assaltantes, que se aproximaram de seu veículo.

Reprodução/RBS TV

Durante a abordagem, o padre chegou a parar o veículo, mas um dos assaltantes apertou o gatilho em direção ao para-brisa. Gusberti foi atingido, enquanto os três homens fugiram do local com o veículo da diocese. 

Reprodução/Facebook Santuário de Caravaggio

Com o impacto amortecido pelo crucifixo de metal, o padre só percebeu que foi alvejado com uma bala, um pouco depois de deixar as catequistas em casa. No entanto, não com a gravidade de um disparo daquela distância.

Reprodução/RBS TV

Ao ser socorrido, o vigário da paróquia Cristo Operário passou por um procedimento para a retirada de um dos projetis, que ficou alojado em seu peito. No mesmo dia, o padre deixou o hospital e já estava em casa, com saúde.

Wikimedia Commons

"Nessa região, a bala pegava parte do coração, parte inferior e também teria perfurado os pulmões. Nasci de novo", afirmou Jairo.

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Em recuperação, Jairo demonstrou nobreza e fé e ressaltou que reza para que os assaltantes se regenerem. "Rezar por estes também que executaram essa operação. Para que o amor de Deus os toque", salientou.

Reprodução/Facebook Santuário de Caravaggio

O veículo do padre Jairo Luis Gusberti, de 57 anos, foi recuperado, segundo a polícia, na rua Vinícius Steffens, no bairro de São Victor Cohab. Com isso, o carro, que pertence à Mitra Diocesana de Caxias, passará por perícia. A investigação segue com o delegado Luciano Righes Pereira, titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).

Divulgação/Draco

Fé ou sorte? Além do padre Jairo, outras pessoas tiveram histórias surpreendentes ao serem salvas por simples objetos que estavam em seus bolsos. Uma delas aconteceu na cidade de Suzano, em São Paulo. Dois assaltantes abordaram Morimassa, bateram no vidro do carro e efetuaram um disparo.

Reprodução/Record TV

Sem entender o motivo de não estar ferido, o homem tem o costume de carregar no bolso da camisa sua carteira. Dentro do objeto, além do dinheiro, estava um pendrive para carregar arquivos pessoais.

Reprodução/Record TV

Na entrevista à Record TV, Morimassa mostrou as três notas de R$ 2 rasgadas em virtude do impacto do projétil. Em uma delas, havia a seguinte mensagem escrita à caneta: "Deus te ama e vai te ajudar através dessa oração"

Reprodução/Record TV

Além disso, Virginia mostrou a camisa em que o marido estava no momento do disparo, com um furo na região do peito. O homem tinha apenas um pouco de sangue no pescoço e nos braços em virtude dos estilhaços do vidro. Não foi a primeira vez que ele escapou da morte, pois já caiu de uma laje e teve tumor na bexiga.

Reprodução/Record TV

Em Marília, na cidade de São Paulo, um vendedor foi alvejado, porém se salvou por uma medalha guardada dentro de sua carteira.

Reprodução/Record TV

Em 2010, foi a vez de Jéfferson, que teve seu bar assaltado. Contudo, foi salvo por seu celular e uma almofada de carimbo que amorteceram o impacto do tiro que recebeu. 

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Outro caso foi o do policial aposentado, Sidney Júnior, que há 25 anos foi alvejado, porém sobreviveu. Em entrevista à Record TV, ele contou que dirigia a viatura até que percebeu que uma mulher em uma van deu sinal de luz para alertá-lo. Quando saiu do carro, o profissional deu três disparos em direção a um homem que estava armado, mas sofreu um tiro na região do peito.

Reprodução/Record TV

A perueira Eli Sauer contou que o tiro foi à queima-roupa. Mas ninguém esperava que a bala não perfurasse o coração do cabo, que foi salvo por uma caneta esferográfica. Ele guarda a bala, calibre 38, e a caneta dentro de um estojo de vidro como uma boa lembrança do ocorrido.

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"Essa caneta vai ficar para sempre no meu bolso. Vai ser meu amuleto", afirmou o cabo ao jornal Folha de São Paulo, na época.

Reprodução/Record TV

Dono de uma distribuidora de bebidas, em São Paulo, Mauro de Assis já foi assaltado onze vezes. No último, em 2015, sofreu um tiro enquanto estava no estabelecimento fazendo um lanche. Naquele dia, havia tirado dinheiro e deixado no bolso da camisa, objetos que salvaram a vida do trabalhador.

Reprodução/Record TV

Na ocasião, Mauro teve o pulmão perfurado e a bala ficou alojada nas costas. O comerciante passou 20 dias na UTI e sobreviveu a três intervenções cirúrgicas.

Reprodução/Record TV

Como forma de sempre relembrar o milagre, Mauro diz que renasceu e conta a idade a partir do ocorrido, em 2015.

Reprodução/Record TV