O índice feito pelo banco privado leva em consideração alguns aspectos como: o valor de moradias, carros, voos de classe executiva, escola de negócios, jantares com menu degustação, entre outros luxos
No caso, o Julius Baer classifica as 10 cidades globais mais luxuosas. O banco suíço realizou a pesquisa entre fevereiro e março deste ano, com indivíduos que possuam um patrimônio mínimo de um milhão de dólares (cerca de R$ 4,7 milhões na cotação atual)
A pesquisa indica que a Europa se tornou um continente mais acessível já que diversas cidades caíram no ranking. Isso se explica porque houve um declínio econômico, especialmente pela desvalorização do euro
Por outro lado, a América ressurgiu com a entrada de Nova York e São Paulo entre as dez cidades luxuosas do mundo
A Ásia permanece no pódio como continente mais caro do planeta pelo quarto ano seguido, já que o top3 é formado por Singapura, Xangai e Hong Kong, respectivamente
Singapura ficou na quinta e nona colocação, respectivamente, nos dois anos anteriores, mas agora alcançou a primeira posição do ranking. Ao mesmo tempo em que o governo local tornou a região ainda mais atrativa para indivíduos com alto poder financeiro, houve um aumento dos preços
A cidade de Singapura tem pouco mais de 5,5 milhões de habitantes e o seu seguro-saúde essencial passou a valer mais que o dobro da média global, de acordo com o levantamento
Segundo uma profissional que calculou o custo de vida para um site do governo de Singapura, o aluguel de um condomínio privado custa em média entre 2.830 a 4.285 dólares (entre R$ 13,5 mil e R$ 20,4 mil na cotação atual)
Além disso, até o fim de 2022, Singapura possuía aproximadamente 1,5 mil Family Offices, que consistem no serviço privado de consultoria em gerenciamento de patrimônio para clientes ricos. Esse número representa o dobro de 2021
Xangai foi a líder nos dois últimos anos, porém caiu para a segunda colocação com a ascensão de Singapura
Após cair para a quarta colocação em 2022, Hong Kong, localizada na costa Sul da China, retornou à terceira posição neste ano
Londres saiu do segundo lugar no ano passado para o quarto devido ao Brexit – a saída do Reino Unido da União Europeia. O momento complicado que veio em seguida também influenciou negativamente em seu prestígio
No atual cenário, o crescimento desenfreado de centros financeiros como são os casos de Dubai e Singapura atrapalha a sua recuperação. Isso porque se torna uma disputa desigual para a capital da Inglaterra
Nova York, que é a capital financeira dos Estados Unidos, saiu da 11ª colocação no ano passado para a quinta graças à fortificação do dólar e à restauração da economia no período após a pandemia
Monaco se manteve na sexta colocação do ano passado, depois de perder duas posições com relação ao índice do ano anterior
Dubai é mais uma grande surpresa na lista. Afinal, subiu da 14ª posição na última lista para a sétima mais cara na atual. Tal situação ocorreu pelo movimento de retorno de ricos à cidade. Com isso, a demanda e o preço dos imóveis aumentaram
Taipei, a capital do Taiwan, perdeu cinco posições em comparação à lista de 2022. Primeiro pela ascensão meteórica de Singapura até a liderança. Bem como pela queda do preço de alguns serviços na cidade como a de residências, voos de classes executivas e até em uma cirurgia a laser chamada Lasik - técnica, a mais comum, para corrigir erros de refração nos olhos (Miopia, Hipermetropia e Astigmatismo)
E também pela queda do preço de alguns serviços na cidade como manutenção de residências, voos de classes executivas e até em uma cirurgia a laser chamada Lasik - técnica para corrigir erros de refração nos olhos (Miopia, Hipermetropia e Astigmatismo)
São Paulo foi a primeira cidade da América Latina a chegar ao top10, no caso na nona posição. O aumento em 37% dos preços dos hotéis contribuiu para a terceira maior metrópole do mundo a alcançar esta posição.
Miami ganhou 18 posições e subiu para o décimo lugar. Um dos principais fatores para essa escalada da cidade se explica pelo crescimento econômico. Principalmente na parte imobiliária, com uma valorização de 22% nos imóveis
O índice promovido pelo banco suíço identificou uma busca gradativa por viagens e entretenimento, conforme as restrições relativas à pandemia deixavam de ser uma obrigatoriedade e a liberdade de locomoção voltava a ser uma realidade