Os “semáforos inteligentes” já podem ser vistos em alguns cruzamentos da capital.
São 35 semáforos em operação na cidade e 43 em fase de implantação.
Rua Cardeal Arcoverde e a Avenida Doutor Arnaldo, na zona oeste, foram os locais das primeiras instalações.
Outros 104 pontos continuam em fase de obras.
O plano é implementar em 270 cruzamentos até o fim do ano, de acordo com a concessionária SP Regula (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Município de São Paulo), responsável pelo processo.
Os semáforos são chamados de inteligentes porque podem funcionar conforme o trânsito da cidade. Pela demanda de carros nas vias.
Como vai funcionar? O tempo para mudança de verde para vermelho vai ter variação de acordo com o número de veículos na via naquele momento.
Será uma automação que irá regular essa mudança para melhorar o fluxo de trânsito.
Isso será possível por conta da instalação de câmeras em pontos estratégicos dos cruzamentos que possuem semáforos.
A partir dessas imagens será possível avaliar a quantidade de veículos.
Em tempo real, um sistema transforma as imagens em dados. Por meio de algoritmos, o sistema ajusta o tempo de abertura dos semáforos.
O tempo de travessia para pedestres não será modificado. O plano é manter a segurança da travessia.
A operação será acompanhada em tempo real por uma central de monitoramento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Os atuais semáforos funcionam a partir de uma programação preestabelecida.
A programação é feita a partir de uma tabela diária, com o fluxo de cada via.
A renovação da rede semafórica tem acontecido também por conta de quebras e furtos de cabos elétricos para abastecer o mercado ilegal de cobre.
A Prefeitura de São Paulo informou que o contrato relativo aos semáforos terá um custo de R$ 1,12 bilhão (período de 60 meses).
A Ilumina SP é responsável pela manutenção e revitalização. A concessionária assinou um contrato de concessão de 17 anos para realizar os serviços.Â
O acordo foi assinado em 31 de agosto de 2022, sendo agregado à PPP (parceria-público-privada) da Iluminação Pública, que já estava sob responsabilidade da Ilumina SP.