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Polícia prende um dos maiores “serial killers” do Brasil no RJ


Por Flipar
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Roberto Marcelo Paiva Ramos, de 50 anos, estava sendo procurado pelas autoridades policiais há dois anos.

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Ele havia sido sentenciado a 60 anos de prisão por assassinar pelo menos sete mulheres em Minas Gerais e na Bahia.

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O “serial killer” foi localizado enquanto desempenhava a função de garçom em Cabo Frio, na Região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro.

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As informações são do delegado Sergio Caldas, da 126ª Delegacia de Polícia em Cabo Frio, responsável pelo caso.

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A investigação mostrou que o homem chegou à cidade de Cabo Frio há pelo menos 45 dias e estava morando em uma casa alugada.

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“Ele estava foragido de Minas, depois de ter ficado preso mais de 20 anos. Percebemos que ele tinha uma extensa ficha criminal, crimes contra a vida e focados em mulheres, por isso nos dedicamos para cumprir os mandados em aberto”, revelou o delegado.

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As autoridades de MG e da Bahia consideram Ramos como um psicopata que sente satisfação em ver suas vítimas sofrendo até a morte.

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Durante uma prisão anterior, Roberto confessou que se inspirava no filme 'Rejeitados Pelo Diabo' (2005) ao cometer os assassinatos.

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Na trama do filme, uma família de assassinos comete um série de atrocidades enquanto foge para escapar de policiais vingativos.

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O delegado explicou que, após a identificação, foi realizado um trabalho para determinar o local, a maneira e o momento mais adequados para prendê-lo sem chamar a atenção.

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“O município era familiar, pois passava temporada em Cabo Frio desde os 18 anos e, a partir daí, foragido de Muriaé, veio para cá para se estabelecer e trabalhar informalmente”, explicou o delegado.

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Roberto foi abordado nesta quarta-feira (15/11), próximo ao Mercado Municipal do Peixe, no bairro Jacaré, e não ofereceu resistência.

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Quando foi conduzido à delegacia, Ramos insistiu que não é o culpado pelo assassinato da turista paulista Adriana Chamie Nunes, que tinha 32 anos na época, em uma pousada em Arraial D'Ajuda, Bahia.

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Ele reiterou que agiu a pedido da então companheira, Rosângela Teixeira da Silva, que também foi detida.

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Ramos usou um fio elétrico para estrangular Adriana e, em seguida, a acertou na cabeça com um porrete.

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Ele só veio a ser descoberto e preso depois de se envolver em uma briga durante uma festa, onde confessou ter assassinado a turista paulistana.

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Naquela época, Roberto já havia sido condenado por homicídio e era procurado pela Justiça de Minas Gerais.

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Segundo o Delegado Sergio Caldas, não há evidências de que ele tenha cometido crimes no Rio de Janeiro, mas o assassino “deverá ser admitido pelo sistema prisional do estado antes de ser transferido para Minas Gerais, onde deverá cumprir sua pena”.

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Natural de Juiz de Fora, Roberto Marcelo Paiva Ramos cumpria pena no presídio de Muriaé, mas fugiu em 2022, ao ter a condenação convertida para regime semiaberto.

Silvan Alves/Arquivo Pessoal

De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), há 15 processos em andamento contra o serial killer, sendo 3 em Juiz de Fora, um em Muriaé e outro em Varginha.

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Entre os crimes imputados a ele estão: homicídio qualificado, furto, roubo, latrocínio, além de envolvimento com tráfico de drogas e armas.

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