'Carro voador' é um nome popular para o eVTOLs (veículo elétrico de pouso e decolagem vertical).
Com propulsão elétrica, essas aeronaves de pequeno porte prometem voos silenciosos.
Ao contrário de helicópteros, que são abastecidos com querosene, os eVTOLs têm a vantagem de serem menos poluentes.
Os voos experimentais partiram de um heliponto no centro de Manhattan.
No dia 12 de novembro, a Joby Aviation promoveu sessão de teste nos ares de Nova York com um modelo fabricado pela empresa.
'Um voo em Manhattan para o Aeroporto Internacional JFK pode levar apenas sete minutos', declarou Joeben Bevirt, fundador da Joby Aviation.
O mesmo percurso pode demandar até uma hora de carro em momentos de pico de trânsito.
A Joby Aviation tem a meta de começar operações comerciais com 'carros voadores' em 2025.
Para isso, a empresa já tem um acordo com a companhia Delta Airlines para oferecer serviços de táxi aéreo em Nova York com eVTOLS.
Capaz de chegar à velocidade de 320 km/h e com autonomia de 160 quilômetros, o veículo apresentado pela Joby Avation tem capacidade para quatro passageiros e um piloto.
No dia 13 de novembro, foi a vez de a Volocopter experimentar o seu modelo de 'carro voador' em Nova York.
A aeronave da Volocopter é mais 'modesta' em relação à apresentada pela Joby Aviation.
Com capacidade para apenas um passageiro e o piloto, atinge a velocidade de 110 km/h e tem autonomia de 35 quilômetros.
O prefeito de Nova York, Eric Adams, acompanhou os testes das duas empresas.
'Esta é uma visão nova e ousada sobre o que queremos alcançar como cidade. Sabemos como é importante reduzir também o ruído e, como acabei de aprender, até onde o ruído pode viajar', declarou Adams.
Outras cidades pelo mundo já promoveram testes com eVTOLs, casos de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e Fukushima, no Japão.
A embraer também planejar entrar no mercado de 'carros voadores'.
Por meio da subsidiária Eve, a empresa brasileira desenvolve modelo para iniciar operação comercial em 2026.
A projeção da empresa é chegar a 12 milhões de passageiros nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro até 2035.