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Brasileiros entram em lista para deixar Gaza, mas fronteira é fechada


Por Flipar
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Frederico Meyer, embaixador do Brasil em Israel, confirmou a presença dos nomes na relação.

Geraldo Magela/Agência Senado

Ao todo, 34 pessoas fazem parte do monitoramento da embaixada brasileira na Palestina: 24 brasileiros, sete palestinos em processo de imigração e outros três que ainda precisam iniciar os trâmites.

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Com a autorização, os brasileiros se deslocaram para o posto de controle da cidade de Rafah, na fronteira com o Egito.

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No entanto, a fronteira voltou a ser fechado, frustrando as expectativas.

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De acordo com o embaixador do Brasil na Cisjordânia, Alessandro Candeas, será feita uma nova tentativa de levar os brasileiros para o Egito no fim de semana.

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Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores do Brasil, declarou ao portal G1 que a lista do Itamaraty com o nome das 34 pessoas estava com as autoridades de Israel e Egito 'havia vários dias'.

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Por medidas de segurança, especialmente pelo temor de que membros do Hamas entrem no Egito, a fronteira fica aberta somente algumas horas por dia.

Alshekh Zwaed/Wikimedia Commons

O governo dos Estados Unidos é quem encabeça o acordo entre Israel e Egito para que os estrangeiros possam se deslocar de Gaza e entrar no território egípcio. Nas primeiras listas, constaram centenas de cidadãos norte-americanos.

Sachith Ravishka Kodikara por Pexels

Em meio à escalada do conflito entre o Hamas e Israel, a retirada dos estrangeiros da Faixa de Gaza passou a ser prioridade diplomática. O governo do Qatar também participa do acordo.

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Dos inscritos na relação do Itamaraty, 18 já se encontravam na cidade fronteiriça de Rafah.

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Os outros 16 estavam na cidade palestina de Khan Yunis, localizada a cerca de 10 km do Egito.

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O embaixador Alessandro Candeas declarou à Folha de S.Paulo na primeira semana de novembro que os brasileiros em Gaza vivem em 'grande angústia' desde que foi iniciada a articulação para a retirada dos estrangeiros da região conflagrada.

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Hasan Rabee, palestino com cidadania brasileira que está em Gaza, fez vídeos relatando a espera aflita por deixar a área.

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'Até o momento, não existe informação de quando os brasileiros na Faixa de Gaza vão sair', desabafou Rabee, de 30 anos.

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Shahed al-Banna, de 18 anos, fez vídeo relatando as dificuldades pelas quais os brasileiros em Gaza estão passando.

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'Cada dia é pior do que o anterior', declarou a jovem que está abrigada em uma casa alugada pelo governo brasileiro, em Rafah.

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'Daqui a alguns dias acho que a gente já não vai mais conseguir encontrar água. Não temos luz. Olha o tanto de carregador… Não temos internet também, temos que ficar procurando um lugar com internet para conseguir manter contato com as pessoas daí (do Brasil)', relatou.

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Na manhã de 2 de novembro, um avião desembarcou em Brasília com 32 brasileiros resgatados na Cisjordânia.

Divulgação/Governo Brasileiro e FAB

Território palestino, a Cisjordânia encontra-se na margem do conflito entre Hamas e Israel.

Wikijahnn/Wikimedia Commons

Os brasileiros resgatados foram inicialmente deslocados para Amã, capital da Jordânia, país que faz fronteira tanto com a Cisjordânia quanto com Israel.

Divulgação/Governo Brasileiro e FAB

O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou de Amã repatriando os brasileiros.

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Dos 32 brasileiros resgatados na Cisjordânia, 11 desembarcaram em Recife e o restante na capital federal (de onde seguiram em voo para suas cidades de origem).

Divulgação/Governo Brasileiro e FAB

O Palácio do Planalto informou que a aeronave da FAB utilizada no resgate atuou dias antes no envio de ajuda humanitária à região.

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A guerra foi iniciada em 7 de outubro, quando o Hamas invadiu Israel por terra, água e ar promovendo matança e fazendo reféns.

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Como resposta, Israel passou a promover ofensivas bélicas contra a Faixa de Gaza.

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