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Investigação sobre morte de Walewska entra na reta final


Por Flipar
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Walewska era mineira da capital Belo Horizonte, nascida em 1/10/1979

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Ela tinha 43 anos e morreu ao cair do 17° andar do prédio em que morava, na capital paulista.

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O 78º Distrito Policial, no bairro dos Jardins, na Zona Oeste e de São Paulo, registrou o caso, que passou a ser investigado com sigilo, sem descartar a hipótese de suicídio.

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O registro indica que o incidente ocorreu às 18h09 de quinta-feira (21/09) e que a polícia às 20h19 do mesmo dia. Segundo o relatório, uma equipe de socorro ainda tentou reanimar a ex-jogadora, mas ela morreu no local.

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Em 25/10, a Secretaria de Segurança Pública de SP informou que as investigações entraram na reta final.

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A área de recreação do edifício, no 17º andar do condomínio, possui câmeras no corredor e é acessada exclusivamente pelos moradores por meio de uma porta de vidro equipada com reconhecimento facial.

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O sistema de vigilância registrou Walewska entrando na área de recreação por volta das 16h50, ficando sozinha naquele momento.

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Walewska fez parte do time que conquistou a primeira medalha de ouro no vôlei feminino nas Olimpíadas de Pequim, em 2008.

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A ex-jogadora também conquistou uma medalha de bronze em Sidney, em 2000, e ficou em quarto lugar em Atenas, em 2004.

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O Sul-Americano de vôlei de 2022 marcou o adeus oficial de Walewska às competições esportivas.

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Seu último jogo como profissional aconteceu contra a equipe do Regatas Lima, do Peru, durante a fase de grupos do torneio.

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Nas semifinais contra o Sesi-Bauru e na final contra o rival Minas, Walewska permaneceu no banco de reservas como opção, mas não foi escalada para jogar.

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Após sua aposentadoria, o clube de Uberlândia decidiu não mais utilizar a camisa número 1, que era a que Walewska costumava vestir.

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Em 2023, Walewska lançou sua autobiografia intitulada 'Outras Redes', na qual ela compartilhou toda a sua jornada profissional desde o início.

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Entre as histórias, por exemplo, a central contou que aos 12 anos deixou sua casa e pegou um ônibus para fazer o primeiro teste de vôlei no Minas.

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A morte da ex-jogadora gerou forte comoção no meio esportivo. O Praia Clube, última equipe em que Walewska jogou, divulgou uma nota nas redes sociais lamentando a morte da atleta.

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A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) exaltou a carreira vitoriosa de Walewska. 'Sua trajetória no esporte será para sempre lembrada e reverenciada'.

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A jogadora da seleção brasileira de vôlei, Sheilla Castro, publicou uma foto do lançamento do livro de Walewska e disse: “você sempre foi um exemplo para mim dentro e fora das quadras. dor é grande demais. Agora o luto é diferente pela sua partida precoce.'

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A ex-jogadora olímpica e atriz Lica Oliveira disse não acreditar na morte da ex-campeã olímpica.

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O técnico José Roberto Guimarães comanda a Seleção Brasileira Feminina de Voleibol desde 2003. “Ela [Walewska] foi um exemplo de dedicação, de comprometimento. A gente fica sem chão', disse.

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A Seleção Brasileira entrou em quadra no dia da morte de Wakewska, pelo Pré-Olímpico de vôlei, em Tóquio. As jogadoras entraram de mãos dadas e usaram fitas nos braços em homenagem à Walewska. O Brasil perdeu para a Turquia por 3 sets a 0.

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O corpo de Wakewska foi enterrado no Cemitério Bosque da Esperança, no bairro Jaqueline, na zona norte de Belo Horizonte.

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