A explosão aconteceu por volta das 9h da manhã do dia 12 de dezembro de 2022, no Terminal 1.
Quem estava nas proximidades tomou um grande susto e houve correria.
Houve o temor de que a explosão tivesse sido causada por um ato terrorista, embora este tipo de crime não seja comum no Brasil.
Também levantaram a possibilidade de invasão para assalto, embora a segurança no aeroporto seja grande.
Com a explosão, uma parte do teto do terminal se desprendeu, pois a bagagem bateu no forro.
Após o susto, o dono da bagagem afirmou que transportava uma máquina de fazer água com gás. Flider Nascimento de Moraes disse, em entrevista, que tinha chegado dos Estados Unidos e pretendia seguir de São Paulo para Belo Horizonte, em Minas Gerais.
Seguranças chegaram logo ao local da explosão e o funcionamento do terminal não chegou a ser interrompido, após a constatação de que o problema tinha sido pontual.
Mais um caso que chama atenção para os itens que não devem ser transportados em bagagens nos aeroportos.
O Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos é o maior aeroporto do Brasil, ocupando uma área de 14 quilômetros quadrados.
Guarulhos também é o maior aeroporto da América Latina e, quando se observa o movimento de passageiros, fica em segundo lugar no continente.
Nesse aspecto, só perde para o Aeroporto Internacional Benito Juárez (foto), da Cidade do México.
Guarulhos tem capacidade para receber 50,5 milhões de passageiros por ano. E, além dos voos ligando outros países, tem relevância nas rotas dentro do território brasileiro.
Em 2022, foi o aeroporto com maior número de passageiros em voos domésticos no Brasil, com mais de 23 milhões de pessoas em rotas nacionais.
Esse número representa uma alta de 15,4% em relação ao movimento doméstico de 2021, o que mostra uma evolução após o susto com a pandemia da Covid-19.
Inaugurado em 20 de janeiro de 1985, o aeroporto de Guarulhos foi administrado pela Infraero até 2012.
Então, passou a ser gerido pela concessionária GRU Airport.
Recentemente, Guarulhos foi notícia de forma negativa por causa da ação de traficantes que trocaram as etiquetas nas malas de duas goianas.
Kátyna Baía e Jeanne Paollini foram detidas com drogas na bagagem ao chegarem na Alemanha e, embora explicassem que as malas não eram delas, as duas ficaram mais de um mês na cadeia até provarem a inocência.
O caso levou a uma investigação sobre a ação de bandidos no terminal e a polícia prendeu envolvidos na quadrilha.