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Crítico de Bolsonaro, cantor Roger Waters se encontra com Lula


Por Flipar
Ricardo Stuckert/PR

O cantor Paulo Miklos, do Titãs, e a primeira-dama Janja da Silva também participaram do encontro.

Ricardo Stuckert/PR

Um dos fundadores da celebrada banda de rock Pink Floyd, Roger Waters está no Brasil para apresentar shows de sua nova turnê “This is Not A Drill”.

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Em seu perfil oficial, Lula lembrou que o britânico quis vê-lo quando o político estava preso: 'Há cinco anos, Roger Waters tentou me visitar em Curitiba e foi impedido.'

Ricardo Stuckert/PR

'Hoje, quando ele retorna ao Brasil, nos encontramos no gabinete da presidência no Palácio do Planalto. #WishYouWereHere', completou Lula na postagem, utilizando como hashtag o título de uma das músicas mais famosas do Pink Floyd.

Ricardo Stuckert/PR

O ex-Pink Floyd foi um crítico agudo de Jair Bolsonaro durante o mandato presidencial do adversário de Lula.

Joédson Alves/Agência Brasil

Em 2022, quando Bolsonaro concorreu à reeleição contra Lula, Waters chamou o político do PL de 'porco fascista' em entrevista à Folha de S.Paulo.

Antônio Cruz / Agência Brasil

Quatro anos antes, às vésperas de Bolsonaro ser eleito, Roger Waters gerou polêmica durante apresentações da turnê 'Us + Them' no Brasil. No meio dos shows, ele manifestou-se contra o então candidato.

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'Disseram que se eu fizesse alguma coisa política no meu show depois das dez da noite, me colocariam na prisão', declarou à Folha de S.Paulo sobre show em Curitiba um dia antes do pleito.

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Na apresentação ocorrida no estádio Couto Pereira, o astro fez seu protesto: 'São 9:58. Nos disseram que não podemos falar sobre a eleição depois das dez da noite. É lei. Temos 30 segundos. Essa é nossa última chance de resistir ao fascismo antes de domingo. Ele, não!'

Reprodução/Redes Sociais

Waters também já fez homenagens em shows à vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018. No ano passado, um telão com dados sobre o crime foi aceso durante sua performance em Detroit (EUA).

Reprodução/Redes Sociais

O roqueiro também costuma se posicionar a favor da causa Palestina e em tom crítico a Israel.

Reprodução/Redes Sociais

Em 2015, Waters divulgou carta pedindo que os brasileiros Caetano Veloso e Gilberto Gil cancelassem um show da turnê da dupla em Israel como forma de boicote ao país do Oriente Médio.

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Recentemente, durante show em Berlim, capital da Alemanha, o cantor provocou controvérsia ao utilizar um uniforme de estilo nazista.

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Segundo ele, que foi alvo de repúdio do estado israelense, a performance foi 'claramente uma declaração em oposição ao fascismo, injustiça e fanatismo em todas as suas formas'.

Eddie Berman/Wikimedia Commons

'Minha recente apresentação em Berlim atraiu ataques de má-fé daqueles que querem me caluniar e me silenciar porque discordam de minhas opiniões políticas e princípios morais', afirmou em comunicado nas redes sociais.

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O fato fez a Confederação Israelita do Brasil (Conib) e o Instituto Memorial do Holocausto (IMH) protocolarem pedido para que o governo cancelasse as apresentações de Waters no Brasil.

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Em resposta a essas manifestações, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, escreveu no X, antigo Twitter, que cancelar os shows seria promover censura prévia, contrariando a Constituição brasileira.

- Valter Campanato/Agência Brasil

A turnê “This is Not a Drill” é considerada uma “primeira despedida” de Roger Waters dos palcos.

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Ela faz um percurso pela carreira do Pink Floyd e os sucessos dos álbuns “Dark Side of the Moon”, “Wish You Were Here”, “Animals”, “The Wall” entre outros.

Reprodução/@pinkfloyd

Entre outubro e novembro, a turnê passará por Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e São Paulo.

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