A cantora canadense foi diagnosticada com uma doença rara em dezembro de 2022.
Desde então, ela passa por tratamento da Síndrome da Pessoa Rígida (SPR).
Trata-se de um distúrbio neurológico raríssimo, que atinge apenas uma em cada um milhão de pessoas.
Claudette declarou que a artista não tem respondido aos tratamentos disponíveis.
'Não encontramos nenhum remédio (que funcione), mas ter esperança é importante', afirmou Claudette, recentemente, ao diário canadense 'Le Journal de Montréal'.
Céline, de 55 anos, está sob os cuidados de outra irmã, Linda Dion, ao lado de um grupo de médicos e enfermeiros.
Claudette destacou que a família tem procurado os mais renomados especialistas em busca de tratamentos que possam suavizar os sintomas da síndrome, que não tem cura.
A cantora vendeu sua mansão em Las Vegas, nos Estados Unidos, e mudou-se para Nevada.
Ela passou a viver perto dos seus três filhos: René-Charles, de 21, e os gêmeos Nelson e Eddy, de 11.
Os jovens nasceram do relacionamento de Céline com o produtor musical René Angélil, morto em 2016 devido a um câncer.
Em dezembro de 2022, a cantora postou uma mensagem sobre o tratamento.
'Tenho uma grande equipe de médicos trabalhando ao meu lado para me ajudar a melhorar e meus preciosos filhos, que estão me apoiando e me ajudando', declarou à época.
Em maio de 2023, Céline Dion comunicou o cancelamento de sua turnê mundial devido a seu estado de saúde.
'Sinto muito por decepcionar todos vocês mais uma vez. Estou trabalhando muito para recuperar minhas forças, mas fazer turnês pode ser muito difícil mesmo quando você está 100%', afirmou a cantora em seu perfil oficial no Instagram.
Todos os shows marcados até abril de 2024 foram cancelados.
Celebrada como uma das maiores cantoras do mundo, Céline Dion ficou famosa por músicas como 'My Heart Will Go On', tema do filme Titanic, e 'Because You Loved Me'.
Céline Dion conquistou cinco prêmios Grammy e vendeu mais de 250 milhões de discos.
A Síndrome da Pessoa Rígida provoca rigidez muscular intensa e espasmos.
A doença é autoimune e mais frequente em mulheres que homens.
Os espasmos podem acontecer com constância e provocar muitas dores.