Ela morreu em 11/2/2012, aos 48 anos. Uma cinebiografia sobre ela revelou a trajetória conturbada de uma das cantoras mais celebradas de todos os tempos.
O longa, intitulado 'I Wanna Dance With Somebody — A História de Whitney Houston', passeia pela trajetória musical da artista, desde sua juventude até o auge de sua carreira.
Conhecida como “The Voice” (“A Voz”), a cantora, que nasceu em Nova Jérsei e teve uma vida marcada por diversas polêmicas e controvérsias. Confira algumas!
Embora tenha se casado apenas uma vez, com o cantor Bobby Brown, Whitney Houston teve um outro “caso” que ganhou os holofotes da mídia.
Alguns amigos próximos da cantora já disseram em um documentário que ela era bissexual e que teria tido um caso com sua assistente pessoal, Robyn Crawford (foto).
A própria Robyn lançou um livro, em 2019, chamado “A Song For You” (“Uma Canção Para Você”), no qual revelou ter namorado a cantora de 1979 a 1983. Disse ainda que as duas foram “íntimas em todos os níveis” durante as duas décadas de amizade.
Há relatos de que a cantora só não assumia sua bissexualidade por conta do conservadorismo religioso da mãe, Cissy Houston.
O próprio ex-marido da cantora já afirmou que acredita que Whitney tenha aceitado se casar com ele só para fugir das especulações em torno de sua sexualidade.
Relatos indicam que Bobby tinha muitos ciúmes de Robyn e que nem sequer falava com a assessora.
O casamento com Bobby Brown aconteceu em 18 de julho de 1992, após quatro anos de namoro. Eles tiveram uma única filha, Bobbi Kristina Brown (foto), que morreu em 2015, com apenas 22 anos. Ela foi encontrada morta na banheira de casa (da mesma forma como havia acontecido com sua mãe).
Segundo fontes próximas, Bobbi não conseguiu suportar a morte trágica da mãe, e acabou se envolvendo com “amizades erradas”.
O matrimônio de Whitney e Bobby durou 15 anos e foi rodeado de polêmicas. Houve relatos de que a cantora sofria com constantes agressões físicas, humilhações e traições.
Outra polêmica em torno da cantora era por conta do uso de drogas, algo que sempre atrapalhou sua carreira. Relatos indicam que tudo começou por intermédio do irmão, Michael Houston.
Ele teria oferecido álcool e maconha para a cantora quando ela ainda tinha 14 anos de idade. Aos 16, Whitney já fazia uso de LSD e cocaína.
Em 2000, a cantora descobriu que desenvolveu diversos danos em suas válvulas cardíacas, por conta do consumo de cocaína. Além disso, ela também descobriu uma inflamação na parede das artérias do coração.
Em 2011, Whitney foi diagnosticada com enfisema pulmonar e nódulos nas cordas vocais em decorrência do tabagismo.
O relacionamento conturbado com Bobby Brown teria intensificado ainda mais o uso de drogas pela cantora. O motorista da família chegou a revelar que os dois usavam crack e heroína na frente da própria filha.
Whitney Houston foi encontrada morta por sua cabeleireira na banheira do quarto de hotel onde estava hospedada, em Los Angeles – da mesma forma que a filha seria achada anos depois. Ela aguardava para assistir à cerimônia do Grammy, que aconteceria no dia seguinte.
A cantora foi vista publicamente pela última vez em 9 fevereiro, quando cantou em uma festa em um clube noturno local. Segundo relatos de pessoas presentes no dia, a voz de Whitney já estava muito prejudicada.
Inicialmente, a morte foi dada como acidental, mas segundo os peritos, havia indícios de cardiopatia (doença no coração) e vestígios de uso de cocaína.
Nos exames póstumos, foram identificados cinco tipos de drogas no corpo da cantora: maconha, difenidramina, alprazolam, ciclobenzaprina e cocaína.
Apesar de tudo, Whitney deixou um legado na música maior do que qualquer polêmica na sua vida. Até hoje sua voz é lembrada e enaltecida como uma das maiores que já existiram.