Algumas obras alcançaram um sucesso tão grande no Brasil que superaram até mesmo sua popularidade em outros lugares do mundo. Confira!
“X-Men: Evolution” (2000-2003): Um sucesso das manhãs do SBT, “X-Men: Evolution” ganhou muita força no Brasil por conta do lançamento dos primeiros filmes da equipe, no início dos anos 2000.
A série, porém, acabou não fazendo tanto sucesso assim em outros lugares e acabou durando só quatro temporadas.
“Eu, a Patroa e as Crianças” (2000-2004): Desde sua estreia no Brasil em 2002, Michael Kyle (interpretado por Damon Wayans) e sua família conquistaram um lugar especial no coração dos telespectadores brasileiros.
Apesar do cancelamento surpresa nos Estados Unidos após a quinta temporada, isso não impediu que as reprises continuassem com enorme sucesso por aqui e a série se manteve firme na programação do SBT no início dos anos 2000.
“A Lagoa Azul” (1980): Um dos maiores clássicos da Sessão da Tarde, o filme “Lagoa Azul” nunca foi um hit em seu país de origem, os Estados Unidos.
Por outro lado, o filme se tornou um verdadeiro marco das tardes da Globo e também um dos mais reprisados da Sessão da Tarde, sendo superado somente por “Ghost: Do Outro Lado da Vida”.
“As Branquelas” (2004): Quem não se lembra da clássica cena de Latrell (Terry Crews) cantando no carro, em 'As Branquelas'? O filme se tornou um queridinho dos brasileiros e continua amado até hoje!
Nos Estados Unidos, porém, o filme não só teve um sucesso moderado junto ao público, como foi detonado pela crítica! O longa chegou a receber cinco indicações ao Framboesa de Ouro, premiação voltada para os piores filmes do ano.
“Caverna do Dragão” (1983-1985): Exibido pela primeira vez no saudoso “Xou da Xuxa”, o desenho, baseado no famoso jogo de RPG 'Dungeons & Dragons', conquistou uma legião de fãs Brasil afora.
Na história, um grupo de jovens que fica preso em um mundo de fantasia e precisa encontrar o caminho de casa. A falta de prestígio da série fora do Brasil foi tanta que o desenho até hoje ficou sem um episódio final…
“Chaves” (1972-1983): Criado e protagonizado pelo mexicano Roberto Gómez Bolaños, “Chaves” se tornou um ícone tanto no Brasil quanto em seu país de origem.
Acontece que o sucesso da série se limitou mesmo à América do Sul e nunca conquistou tantos fãs assim ao redor do mundo.
“Luluzinha” (1995-1999): Em 1935, a adorável garotinha fez sua primeira aparição nas charges de jornais norte-americanos. Logo depois, transformou-se em uma revista em quadrinhos e animação, ganhando um grupo de personagens, incluindo seu amigo Bolinha.
O sucesso no Brasil foi tardio e o desenho só apareceu por aqui nos anos 90. Não é surpreendente que os termos 'clube do Bolinha' e 'clube da Luluzinha' façam parte do nosso vocabulário até os dias de hoje.
“Pica-Pau” (1940-1972): O desenho já contou com inúmeras versões e todas foram sucesso de público no Brasil, principalmente nos anos 80 e 90.
Em comparação com outras nações ao redor do mundo, 'Pica-Pau' alcançou um nível de popularidade muito mais expressivo nas telas brasileiras. Um exemplo vívido disso é o lançamento do live-action da animação em 2017, que estreou primeiro no Brasil antes mesmo dos EUA.
“Todo Mundo Odeia o Chris” (2005-2009): Idealizada pelo talentoso ator e comediante Chris Rock, a série de comédia norte-americana teve uma recepção moderada em sua terra natal. Surpreendentemente, no entanto, a produção alcançou um status de fenômeno absoluto no Brasil.
O sucesso era tanto que em 2021, Tyler James Williams, o ator que interpretou o protagonista Chris, se viu obrigado a fazer um apelo aos fervorosos fãs brasileiros, que inundavam seu perfil nas redes sociais com declarações de amor à série.
“Brasil, eu te amo, eu realmente amo, mas se vocês não pararem com o 'spamming' em meus posts, vou começar a bloquear vocês”, escreveu o ator na época.
“Cavalo de Fogo” (1986): No Brasil, o desenho 'Cavalo de Fogo' conquistou enorme popularidade, tendo sido exibido por quase 20 anos na TV aberta!
Nos EUA, Sara e seu cavalo mágico não tiveram o mesmo sucesso, tanto que os produtores não manifestaram interesse em prosseguir com a produção. Resultado: o desenho só tem uma temporada, composta por apenas 13 episódios.