Gabriel foi atacado a facadas quando estava dentro da estação de metrô Keele, em Toronto.
O crime foi no sábado 25/3 e o jovem chegou a ser socorrido por paramédicos, mas não resistiu.
O assassino foi um sem-teto chamado Jordan O’Brien-Tobin, de 22 anos, que estava em liberdade condicional.
O Tribunal de Justiça de Ontário concedeu liberdade ao criminoso, apesar da ficha que incluía diversas agressões.
A soltura foi duas semanas antes de ele matar o brasileiro na estação de metrô.
A ordem de liberdade determinava que O’Brien-Tobin passasse por aconselhamento, devido a “questões de saúde mental”. Testemunhas disseram que Gabriel estava sentado quando o assassino se aproximou e começou a atacá-lo sem motivo aparente.
Da mesma forma, a determinação judicial indicava que o morador de rua tinha problema com abuso de substâncias químicas.
Muitos questionam como a justiça pode soltar alguém com esse perfil e essas pendências de tratamento.
A mãe do jovem morto, Andreia, deu entrevista ao jornal Toronto Star e disse que a família achava que estaria segura em Toronto. .
A Região Metropolitana de Toronto é a maior e mais populosa do Canadá, com uma área de quase 6 mil km².
São cerca de 9 milhões de habitantes numa cidade e arredores que constituem o maior centro financeiro do país.
Da mesma forma, Toronto também é o maior centro comercial e industrial do Canadá. Uma potência econômica.
A principal atração de Toronto - símbolo na paisagem - é a Torre CN, que congrega telecomunicações, gastronomia e observação panorâmica da cidade.
A Torre CN foi a estrutura mais alta do mundo de 1976 a 2010. Esta é uma das paisagens vistas quando se chega ao alto da torre.
Apesar da força econômica e da importância turística e cultural para o Canadá, Toronto tem registrado um aumento da violência, principalmente nos meios de transporte.
O assassinato de Gabriel foi o quarto dentro de instalações de transporte público da cidade em menos de 1 ano.
Segundo a imprensa canadense, houve mais de mil incidentes violentos contra passageiros em 2022 - um aumento de 46% em comparação com 2021
Em 2019, o último ano antes da pandemia de Covid-19, tinham sido cerca de 700.
Espera-se que o governo tome providências para que volte a haver segurança para moradores e visitantes.