O Projeto de Monitoramento de Praia da Bacia de Santos, especializado no atendimento veterinário a animais marinhos, disse que os fortes ventos do oceano empurraram os pinguins em direção à areia da praia.
Além dos pinguins, gaivotas, fragatas e tartarugas também foram foram afetados pela força do ciclone. A maior parte foi encontrada na ilha de Santa Catarina, que faz parte da capital, Florianópolis.
De acordo com o Projeto de Monitoramento, os pinguins têm mais dificuldade do que outras aves para escapar das ondas fortes porque não voam e acabam morrendo afogados
A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), que monitora o clima no estado, disse que as rajadas de vento passaram de 100 km/h.
O pinguim-de-Magalhães é uma espécie que vem com frequência à costa brasileira durante o inverno. Ele aparece bastante no litoral catarinense entre junho e setembro.
Os pinguins-de-Magalhães vêm da Patagônia, no Sul da Argentina, em busca de alimento.
O pinguim foi citado pela primeira vez pelo explorador português Fernão de Magalhães, que o avistou em 1520. Daí seu nome: Pinguim-de-Magalhães
Sua temperatura corporal varia entre 39 e 41°C e ele tolera temperaturas ambientais entre 0 e 30°C.
Essa espécie vive em bandos e pode atingir a velocidade de 25 km/h quando está nadando.
O pinguim-de-Magalhães tem asas que se adaptaram para dar impulso na água. Mas, quando o mar está muito revolto, esse recurso não é suficiente.
O pinguim-de-Magalhães tem, em média, 70 cm de altura. Seu peso varia entre 4 e 6 quilos.
Sua época de reprodução acontece mais ou menos de setembro a fevereiro. Os ninhos são formados no chão ou em pequenas tocas.
Os pinguins-de-Magalhães jovens têm penas de coloração cinza e branca.
Os mais velhos apresentam uma plumagem com tons de preto e branco.
Os filhotes nascem com aproximadamente 100 g e sua alimentação é feita por ambos os pais durante aproximadamente dois meses. Depois, os filhotes ficam independentes.
Os pinguins-de-Magalhães têm expectativa de vida de 10 a 12 anos, se não ocorrerem esses fenômenos desastrosos para os animais.
O telefone do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos para informações é 0800 642 3341.