O pescador se chama Stuart Brown e ele também é pesquisador na Belfast Lough, uma grande enseada nos arredores de Belfast. O homem registrou o momento na Internet, para comprovar a façanha, e devolveu a lagosta azul ao mar.
'Foi um choque. Tirei algumas fotos para as pessoas verem. A única outra (lagosta azul) que eu já vi foi capturada por um pescador da costa sul da Inglaterra alguns anos atrás. Depois a devolvemos à água, então ela ainda está lá em seu habitat natural', contou à Press Association.
'Espero que, se alguém pegar a lagosta, devolva (para a água) também. Pesquisei no Google para ver o quão raro era pescar uma lagosta azul, e descobri que é uma chance em dois milhões', completou.
Apesar de ser rara, esta não foi a primeira vez que um pescador capturou uma lagosta azul. Em 2021, na Escócia, o pescador Ricky Greenhowe pescou uma lagosta azul em Aberdeen. Na ocasião, ele falou que iria tentar vender o animal para um aquário. Caso contrário, devolveria ao mar.
A lagosta é um tipo de crustáceo, nome dado a um grupo de animais que têm, entre outras características, um par de antenas, uma 'carcaça dura'. Eles têm pernas e ausência de coluna vertebral.
O Brasil tem cinco espécies de lagostas, mas o mundo tem mais. As lagostas são consideradas um animal de alimentação de luxo por conta de seu gosto, mas também por ser difícil de pescar.
A lagosta costuma ser vermelha, mas algumas sofrem uma rara mutação genética que as deixam azul.
No início de fevereiro, outro animal chamou atenção: um Esturjão do Atlântico, que apareceu morto na areia de uma praia no estado da Virgínia, nos Estados Unidos. O peixe é raro, vive na América do Norte e já foi ameaçado de extinção.
Ele chama a atenção por ter uma espécie de armadura em todo o corpo, além de uma boca dura e ossuda, que mais se parece com um bico das aves. Outa característica é a ausência de escamas, muito comum em peixes.
O Esturjão do Atlântico tem um visual 'pré-histórico' e não é à toa, afinal, a espécie evoluiu de peixes que conviveram com os dinossauros. O registro na praia americana foi feito inicialmente por Allen Sklar, enquanto dirigia pela região, onde costuma passar:
'Eu dirijo por ali cerca de 100 dias por ano e, portanto, vejo muitas coisas que os outros não veem. Este foi o segundo esturjão que vi em 27 anos dirigindo na ilha', contou à 'Newsweek'.
Este animal costuma viver pouco mais do que 50 anos e pode alcançar até 4,3 metros. O Esturjão do Atlântico que foi encontrado na praia tinha cerca de um metro, indicando que ainda não estava na fase adulta. Somando todos os tipos, são cerca de 20 espécies de esturjão.
Agora, conheça outros animais exóticos. Comecemos pelo isópode gigante. A espécie, que parece uma barata gigante, também é um crustáceo e vive bem no fundo do mar. Pode ter 60 cm e seu nome científico é Bathynomus giganteus.
Outro crustáceo exótico é o Odontodactylus scyllarus, a 'lacraia do mar'. Apesar de ser pequeno, ele é extremamente forte e veloz, sendo um grande predador. Além disso, eles têm a melhor visão do reino animal.
O ornitorrinco é um animal exótico, afinal, é o único mamífero que bota ovos. Ele é considerado mamífero por ter as principais características: presença de pêlos e glândulas mamárias. O animal, que vive predominantemente na Austrália, consegue viver na água. Os mamíferos geralmente vivem na terra, como humanos e cachorros.
Falando novamente em água, outro animal exótico que vive por lá é o budião azul. Ele é 'tão azul' que nem parece real. Eles são muito comuns nas profundezas dos oceanos e alimentam-se de algas.
O tubarão-duende, nome popular do Mitsukurina owstoni,é um animal extremamente difícil de ser encontrado, por viver a cerca de 1.200 metros de profundidade. Até hoje, foram registradas apenas 36 indivíduos desta espécie. A aparência é para lá de bizarra. Veja na foto.
O peixe-morcego tem este nome pelo formato, que lembra um morcego. Outra coisa exótica é a sua boca vermelha, que parece maquiada com batom.
E você, o que achou destas histórias?