'Após 11 anos de parceria de sucesso, concordamos em seguir caminhos separados. Anitta gostaria de agradecer à equipe da Warner Music por todo o apoio. E a equipe da Warner deseja a Anitta tudo de bom no futuro', disse, de forma sucinta, na rede social.
A cantora tinha até aconselhado os artistas mais novos, publicamente, a terem cuidado com os contratos que assinam: “Não importa o quão pequeno você seja, você vai crescer, e se ver preso num looping que não muda é frustrante. Você vai se assustar e vai tentar perfumar a coisa, mas m*rda ainda tem cheiro de m*rda'.
A cantora brasileira não é a única que se sentiu tolhida por gravadoras. Relembre outros artistas que já brigaram com os próprios estúdios!
Luísa Sonza: A cantora usou suas redes sociais para se manifestar contra a Universal Music, após a gravadora não liberar seu projeto ao vivo de “Doce 22”.
O vídeo da cantora chorando viralizou na internet. Ela lamentou o fato de não poder disponibilizar o registro do seu show para os fãs e ressaltou que tudo o que queria era uma celebração.
Luísa argumentou que se trata de uma obra sua e que estaria disposta a pagar qualquer quantia para que o projeto fosse liberado.
Taylor Swift - Outra treta envolvendo um artista e uma gravadora foi da cantora norte-americana Taylor Swift. Em 2019, a cantora ficou descontente ao descobrir que a Big Machine Records havia vendido os direitos de seus seis primeiros álbuns.
Em uma publicação no Tumblr, Taylor relatou que não teve a oportunidade de adquirir suas próprias produções e que, embora tenha recebido uma proposta para reaver os direitos, recusou.
Ela expressou sua indignação ao dizer que o proprietário da gravadora, Scooter Braun, havia roubado seu legado musical e ainda acusou o empresário de ser manipulador e de tê-la intimidado. Que treta!
Michael Jackson - Em 2002, foi a vez do Rei do Pop criticar publicamente a própria gravadora. O cantor detonou a Sony Music por não ter promovido de maneira adequada o seu álbum “Invincible”.
Michael chegou a organizar um protesto público contra a gravadora e acusou Tommy Mottola, que na época era o CEO da Sony, de ser racista. Ele alegou que as gravadoras costumavam tratar mal seus artistas, especialmente os negros, e que muitos deles eram manipulados.
Ele também criticou a Sony por não ter lançado a canção beneficente 'What More Can I Give', gravada por ele juntamente com artistas como Mariah Carey e Ricky Martin, que tinha como objetivo arrecadar fundos para as famílias das vítimas dos ataques terroristas de 11 de setembro.
Paul McCartney - Até mesmo um dos astros dos Beatles, Paul McCartney, enfrentou problemas com gravadoras. Em 2017, ele rompeu seu contrato com a Sony Music e finalmente obteve os direitos autorais das músicas da banda, os quais ele não possuía desde a década de 70!
Gilberto Gil- Em 2017, o cantor baiano conseguiu vencer um processo contra sua gravadora, a Universal Music, recuperando os direitos autorais de suas músicas.
O contrato com a gravadora se pautava numa realidade dos anos 70 e não incluía a comercialização de músicas em plataformas online.
Ed Sheeran- O artista se queixou de um problema bastante comum entre os artistas hoje em dia: as gravadoras exigem cada vez mais que eles criem vídeos para promover suas músicas no TikTok. Halsey e Florence são outras artistas que já reclamaram disso.
Kesha - A batalha judicial da cantora norte-americana contra a Sony Music durou vários anos e foi cercada de controvérsias e desdobramentos.
A cantora entrou com uma ação contra a gravadora, alegando que não queria mais trabalhar com o produtor Doctor Luke, que supostamente a havia assediado fisicamente e psicologicamente. Acontece que em 2016 ela acabou retirando a queixa e continuou lançando músicas com a empresa…