A confirmação da morte havia sido publicada no Instagram oficial da artista na quarta-feira (09/08), além de vários portais de notícia pelo mundo.
O comunicado ainda informava que o irmão da cantora, Jason Tian, de 21 anos, também tinha morrido.
Ao portal “Business Insider”, o pai da menina declarou que ainda “não pode” comentar sobre o post feito no Instagram.
“Dadas as complexidades das circunstâncias atuais, estou em um ponto em que não posso confirmar ou descartar definitivamente a legitimidade da declaração emitida pela família”, disse o empresário da influenciadora.
Tanto o Departamento de Polícia de Los Angeles (EUA) — onde a influenciadora vive — quanto o médico legista do condado afirmaram que “não têm informações sobre o caso de Lil Tay e não estão investigando a morte de alguém com o nome de Claire Hope”.
O Departamento de Polícia de Vancouver, local de nascimento da artista, também informou que não consta nada sobre Lil Tay nos registros.
'É com pesar no coração que compartilhamos a notícia devastadora que a nossa querida Claire faleceu repentina e tragicamente', dizia parte da nota sobre o falecimento da cantora.
“Durante este período de imensa tristeza, nós pedimos gentilmente por privacidade enquanto nós passamos pelo sofrimento desta dor esmagadora, pois as circunstâncias das mortes de Claire e de seu irmão ainda passam por investigações', finalizou o comunicado.
Nascida no Canadá, Claire Hope (nome real da influenciadora) explodiu no Instagram em 2018, quando ainda tinha nove anos.
Com 3,3 milhões de seguidores no Instagram, ela começou a conquistar milhares de fãs na internet com vídeos de rap.
A canadense tinha o costume de ostentar e muitas vezes aparecia com maços de dinheiro e cercada de carros de luxo.
Em uma postagem, ela chegou se intitular a “ostentadora mais jovem do século”.
Em outra, a influenciadora se gabou de ter comprado um carro esportivo de 200 mil dólares, mesmo sem ter carteira de motorista.
Segundo a revista Variety, Lil foi comparada a rappers conhecidos, como Chief Keef (foto) e XXXTentacion.
Em 2018, Lil estreou o documentário “Life With Lil Tay”, de três episódios, que conta como a jovem ascendeu para a fama.
Apesar do número alto de seguidores, a última postagem da canadense no Instagram havia sido em 2018.
Ainda segundo a Variety, logo depois do sumiço, um story foi postado com a mensagem “me ajude” e desde então a menina parou de produzir vídeos.
De acordo o jornal Daily Mail, a corretora de imóveis Angela Tian, mãe da rapper, deixava a menina filmar seus clipes em algumas das casas que estavam à venda.
A coisa começou a ficar polêmica porque a criança xingava e insultava pessoas, enquanto posava ao lado de maços de dinheiro.
Em um dos clipes, Lil Tay surge no topo de um mirante de Beverly Hills, na Califórnia, e grita: “Eu comando Los Angeles.”
Após sumir da internet por cinco anos, a Lil Tay se viu no meio de uma briga judicial dos pais por sua guarda.
A revista também menciona que, depois de alguns meses, apareceram no perfil da Lil Tay acusações de abuso contra o pai dela, Christopher Hope. Há indícios de que o perfil dela nas redes havia sido hackeado.
O irmão da rapper chegou a fazer uma vaquinha online, em abril de 2021, para arrecadar fundos com o propósito de ajudar a mãe deles a brigar pela custódia de Lil Tay na Justiça canadense.
Em certo momento, Jason chegou a afirmar que a irmã estaria sofrendo abusos físicos e psicológicos e até postou fotos do que seriam machucados no corpo dela. Segundo Jason, a menina também teria sido “exposta a atividades sexuais com adultos”.