Economia

Conheça o Drex, moeda digital brasileira lançada pelo Banco Central


Por Flipar
Divulgação/Banco Central do Brasil

A ideia é que o Drex seja lançado para todos os brasileiros no final de 2024 (sem data definida). Os testes de compra e venda de ativos com a moeda deve ocorrer em fevereiro de 2024.

Joel Fotos/Pixabay

“O marketing do BC criou o nome e juntou vários elementos de inovação. Com isso, damos um passo a mais na família do Pix, que a gente criou e já faz tanto sucesso”, contou Fabio Araujo, coordenador do Drex, durante a live de anúncio no YouTube.

Divulgação/Banco Central do Brasil

O nome 'Drex' não foi uma escolha por acaso, cada letra tem seu significado. O “D” representa a palavra digital; o “R” o real; o “E” a palavra eletrônica; e o “X” tem ideia de modernidade e de conexão, e repete a última letra do Pix.

Reprodução/YouTube

Ao contrário do que muitos pensam, o Drex não será uma criptomoeda. Segundo informações do Banco Central, a novidade será uma espécie de 'Pix dos serviços financeiros'.

Sergei Tokmakov/Pixabay

O real digital será um sistema com duas moedas: uma de atacado, para pagamentos entre o Banco Central e instituições financeiras, e uma de varejo, que será emitida pelo mercado e vai chegar ao consumidor final.

Marcello Casal Jr./Ag. Brasil

Além disso, o objetivo do Banco Central é que o Drex se torne mais um complemento financeiro para o consumidor. O valor não terá mudanças, ou seja, 1 Drex será o mesmo que 1 Real.

Marcello Casal Jr/Ag. Brasil

Sobre as criptomoedas, esse tipo de serviço não possui regulamentação no Brasil, o que configura movimentações financeiras anônimas. Já o Drex terá controle total do Banco Central.

Eivind Pedersen/Pixabay

O usuário final terá acesso ao Drex através de uma carteira virtual que precisará ter em instituições autorizadas pelo BC, como os já tradicionais bancos.

Valter Campanato/Ag. Brasil

Uma das grandes dúvidas que pintou entre a população após o anúncio é sóbre a diferença do Drex com Pix. Afinal? Os dois serviços serão iguais? A facilidade será a mesma?

Marcello Casal Jr/Ag. Brasil

Mesmo com a relação tecnológica, existem diferenças entre os dois serviços. O Drex é uma moeda mesmo, como uma cédula, mas de forma digital. Ao contrário do Pix, que é uma ferramenta de transações instantâneas.

Marcello Casal Jr/Ag. Brasil

Por ser uma substituição do próprio dinheiro, o Drex poderá ser utilizado na realização de um Pix, ou seja, na transferência entre valores.

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Uma outra diferença é sobre os custos do serviço. Ao contrário do Pix, que é totalmente gratuito para o consumidor, o Drex deverá ter um custo sobre as operações financeiras. Para especialistas, os valores deverão cair com relação ao que é cobrado atualmente.

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O Pix foi lançado em 2020 e, para muitos, considerado uma grande revolução financeira. O sistema de pagamentos criado pelo Banco Central chegou para 'substituir' TED, DOC e boletos bancários.

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O grande sucesso do sistema se deu por conta da facilidade e instantaneidade na transação entre valores. O Pix se tornou popular entre todas as faixas da sociedade, você pode fazer grandes transferências ou até valor menores, como centavos.

João G. B. Júnior/Ag. Brasil

A chegada do Drex é mais um passo do Banco Central de olho na modernidade financeira. Em 2022, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, já havia falado sobre a mudança, e destacou o fim do cartão de crédito.

Marcelo Camargo/Ag. Brasil

“Se decidir fazer crédito, vai ter lá as taxas dos bancos. Se não, vai escolher o débito e vai ser um Pix comum. Vai ter uma carteira de dinheiro físico e uma carteira de dinheiro digital. […] Esse sistema elimina a necessidade de ter cartão de crédito, acho que vai deixar de existir em algum momento”.

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