A cidade ganhou fama depois que um caso, envolvendo a suposta aparição de um extraterrestre, chamou a atenção da mídia do mundo todo.
Em 20 de janeiro de 1996 três jovens mulheres disseram ter avistado uma criatura marrom, de olhos vermelhos e de cabeça grande na cidade do interior de Minas Gerais.
O episódio tomou uma proporção tão grande que chegou a ganhar uma reportagem especial no Fantástico, da Rede Globo.
Em meio aos boatos, chegou a especular-se que a criatura poderia ter passado, inclusive, por uma autópsia.
Depois de 20 anos, o ufólogo Ubirajara Rodrigues, um dos que participaram do caso na época, voltou atrás e afirmou que não houve contato com nenhum extraterrestre.
Os documentos oficiais do exército, divulgados pela revista “IstoÉ”, em 2017, afirmaram que as meninas teriam visto “mudinho”, um morador local com problemas mentais.
Até hoje a cidade de Varginha recebe turistas por conta da repercussão do caso.
A cidade fundada em 1882 ocupa uma área de 396 km², a 980m de altitude, e tem 138 mil habitantes.
Desde os tempos da colonização, o plantio de café (foto) é uma força econômica na região.
Mas o apelo da propaganda sobre o tal extraterrestre foi irresistível e a cidade passou a ter - também no turismo - um ponto forte na economia. Um monumento ao disco voador dá boas-vindas aos visitantes.
Uma estátua da suposta criatura também faz sucesso numa praça e chama atenção principalmente das crianças.
O caso ainda é cercado de mistério até hoje. Em entrevista recente ao portal G1, o ufólogo Edison Boaventura Jr. afirmou que acredita que militares esconderam a verdade, para acobertar o episódio.
Mas o caso de Varginha não foi o único envolvendo supostas aparições estranhas no Brasil.
Em 1977, várias pessoas da região de Colares, interior do Pará, afirmaram ter avistado objetos luminosos no céu.
Algumas inclusive relataram ter tido queimaduras no corpo e outros problemas de saúde.
Uma operação foi realizada pela Força Aérea Brasileira para investigar o caso. A operação foi encerrada após 4 meses, e outras missões relacionadas foram realizadas durante o ano de 1978.
O líder da operação, que ficou conhecida como “Operação Prato” na época, foi o capitão Uyrangê Bolívar de Hollanda Lima.
Ele chegou a dar uma longa entrevista para a revista “UFO”, 20 anos depois, alegando que imagens do caso haviam sido escondidas pela Aeronáutica. Alguns meses depois, ele se suicidou.
Em outro episódio, na noite de 19 de maio de 1986, 21 objetos voadores não identificados foram avistados em quatro estados do Brasil: Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais.
O caso ficou conhecido como “A noite dos discos voadores”. É o maior número de registros de OVNIs já avistados de uma única vez.
Cinco caças da Força Aérea Brasileira (FAB) chegaram a ser acionados para irem atrás dos objetos.
Relatos dos militares indicam que os objetos pareciam “estrelas”, se moviam de forma anormal e mudavam de cor.
O Fantástico chegou a divulgar áudios daquela operação, em que o controlador de voos da torre de São José dos Campos, Sérgio Motta da Silva, chega a pedir para que não contassem para ninguém o que ele havia testemunhado
Antes mesmo desse caso, outro já havia chamado a atenção da mídia e das autoridades.
Foi em 6 de março de 1982, no estádio “Morenão” (foto), em Campo Grande (MS), durante o jogo Operário x Vasco da Gama.
Jogadores e torcedores afirmaram ter avistado um objeto em forma de cilindro que, segundo eles, emitia luzes enquanto sobrevoava o estádio.
Há relatos de que o local em torno do estádio se tornou um palco de tentativas de suicídio, o que levou a administração local a instalar câmeras de vigilância como precaução.
Você acredita em extraterrestres? Qual desses mistérios mais te intrigou?