Tecnologia

Usuários de sites de aplicações financeiras aumentam 44% desde 2010

Os apps do tipo estão entre os mais baixados. As ferramentas, no entanto, devem ser usadas com cautela

postado em 12/08/2014 09:29
Do velho bloquinho de anotações a aplicativos para registrar no smartphone todos os gastos, passando também pelas planilhas no computador. Não importa a ferramenta, as pessoas se preocupam cada vez mais com o que acontece com o batalhado salário. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), o número de usuários únicos de sites de ferramentas financeiras - que, além das ferramentas de controle do dinheiro, incluem páginas de pagamento on-line e informações sobre restrição de crédito, entre outros - chegou a 5,2 milhões em junho deste ano só no Brasil. A quantidade é 44% maior que há quatro anos, quando registrava 3,6 milhões.

O empresário Alexandre Langer utiliza aplicativos para o controle das finanças:
O que não falta são programas e aplicativos para ter controle de tudo. Em serviços como Organizze, Yupee e Toshl, o usuário registra tudo o que gasta e divide em categorias, como alimentação, transporte e lazer. Gráficos e tabelas geradas automaticamente economizam o tempo e mostram onde o consumidor está extrapolando.



Entretanto, anotar todos as despesas pode ser cansativo. Para superar essa dificuldade, o brasiliense Thiago Alvarez criou, há três meses, o GuiaBolso. O site aposta em um diferencial: automatizar todo o processo, sem que seja necessário anotar cada gasto. O usuário cadastra as informações bancárias utilizando somente a senha de visualização, de modo que a página tenha acesso ao extrato do banco e a informações de cartões de crédito, mas não pode movimentar nada. O GuiaBolso cria gráficos e mostra informações fáceis do modo como o usuário gasta o próprio dinheiro. É possível estabelecer metas e fazer orçamentos. O aplicativo para iOS está entre os 10 mais baixados da App Store, da Apple, e uma versão para Android vai ser lançada em dois meses. Serviços semelhantes já existem em diversos países do mundo, como a África do Sul, a Austrália, os Estados Unidos e a Suécia.

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