Cerca de 200 mil visitantes, com uma média de 25 mil pessoas por dia, passaram pelos estandes da 2; Bienal Brasil do Livro e da Leitura, que se encerra hoje. Instalada no gramado central da Esplanada dos Ministérios, a feira proporcionou 10 dias de programação intensa, que incluiu debates, seminários e shows, com participação de nomes consagrados e de autores da nova geração da literatura: ;A Bienal é um espaço para celebrar a leitura;, define Nilson Rodrigues, coordenador do evento.
Para ele, os números desta edição provam o sucesso da iniciativa. ;Quem pensa que as pessoas não gostam de atrações de qualidade deveria visitar a Bienal, pelo menos uma vez, para descobrir o quão errado está;, afirma. O grande diferencial dessa para as outras bienais, segundo ele, está no fato de ela ter sido totalmente gratuita. ;Não foi preciso pagar para entrar, nem para estacionar, e o lugar é privilegiado;, disse, referindo-se à localização, próxima à Rodoviária do Plano Piloto.
Além das mais de 300 atividades, que tiveram participação de autores ilustres, como o uruguaio Eduardo Galeano ; arrastando uma multidão de fãs para a Bienal ; e o moçambicano Mia Couto, o evento também foi palco de manifestações musicais e teatrais. E não era raro encontrar pelos espaços pessoas recitando poesias ou apresentando trechos de livros. ;Uma verdadeira manifestação cultural;, enfatiza coordenador. Outro destaque foi para o grande número de escolas públicas e particulares que levaram turmas para conhecer a Bienal. Uma prova disso é que os R$ 4 milhões disponibilizados pelo governo para a compra de livros por estudantes de escolas públicas foram todos gastos. ;Até durante os fins de semana e feriados, era possível ver um grande número de ônibus escolares estacionados em frente à entrada;, lembra o coordenador.
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