Aos 83 anos, o escritor Genivaldo Catão Torquato não deixa dúvidas: ;A cabeça tá muito boa;, como ele referenda. Melhor ainda fica a satisfação, pelo primeiro livro publicado, Espelho d;alma, que, com lançamento em Fortaleza, rendeu a venda de 250 livros. Integrante da Academia Leonística de Cultura no Ceará, Torquato, seguindo um admirado ditado chinês (em torno de não perder oportunidades), casou a impressão de mil exemplares com obras sociais do Lions Clube, em consonância com preceitos religiosos demarcados pela leitura da obra. Desde os 17 anos, o paraibano de Campina Grande ; motivado pela ;paixonite dos 16 anos, daquela época em que era proibido pegar na mão; ; fundou as bases poéticas percebidas em Espelho d;alma.
Folhas e mais folhas de papel, unidas pelo desejo de poetizar, foram objeto de realização para o autor, também coronel reformado do Exército Brasileiro. Autodidata, ele conta que todas ;as fotos, alegorias e imagens; das 120 páginas do livro foram ;esmaecidas; por ele mesmo, com uso de programas de computador. ;Por toda minha vida, minhas principais funções foram ligadas à inteligência;, ressalta o ex-integrante da Escola Nacional de Informações, em meados dos anos de 1970, que também colaborou com crônicas para o Diário do Nordeste (Fortaleza). Há oito anos morador de Brasília (pela quarta vez), Torquato, vale lembrar, teve publicado no Correio o indignado texto batizado de Vergonha de ser brasileiro. ;Mandei pro jornal, na seção de Carta do Leitor, contra o desmando e a esculhambação do governo. Também encaminhei a indignação ao Supremo Tribunal Federal e a todos os deputados e senadores;, conta, ao falar do texto de 2007.