Cidades

Agentes socioeducativos têm reunião com vice-presidência após protesto

A informação foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema Socioeducativo do DF (Sindsse), Cristiano Torres. A reunião acontece por volta das 18h no Palácio do Planalto.

Isa Stacciarini
postado em 21/10/2015 15:09
Agentes socioeducativos se concentraram no Museu da República para protesto
Agentes socioeducativos de todo país conseguiram uma reunião com Tadeu Filippelli que assumiu cargo na assessoria parlamentar da vice-presidência da República após a manifestação na manhã desta quarta-feira (21/10). A informação foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema Socioeducativo do Distrito Federal (Sindsse), Cristiano Torres. Segundo ele, a reunião será por volta das 18h no Palácio do Planalto. Os servidores pedem a valorização e reconhecimento da profissão, regulamentação do cargo, aposentadoria especial, porte de arma, investimentos estruturais no sistema e criação da Lei Orgânica Socioeducativa.
Cerca de 500 agentes socioeducativos de 27 estados brasileiros, além do DF, pararam as atividades nesta quarta-feira para reivindicar as demandas. O protesto começou as 9h com concentração no Museu da República. As 10h eles saíram em direção ao gramado principal do Congresso Nacional. Durante o percurso a Polícia Militar controlou o trânsito.

Torres alegou que o sistema socioeducativo passa por dificuldade em todo país. ;Essa mobilização serviu para abrir os olhos das autoridades e da sociedade em relação as demandas dos profissionais que executam medidas socieducativas. O adolescente é o foco, mas as pessoas esquecem que sem condição de trabalho não há ressocialização;, ressaltou.

Segundo ele, existem no DF 1,4 mil agentes socioeducativos. No Brasil são 15 mil. ;Hoje enfrentamos precarização, falta de efetivo, estados que não privilegiam concurso público para servidor e fazem contratos temporário que fragilizam o sistema, falta de material básico, como carro para escolta, fragilidade na segurança e estrutura das unidades, além de ausência de treinamento;, explicou.
O Correio entrou em contato com a vice-presidente da República.

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