postado em 24/04/2015 12:05
Mais de 50 policiais federais realizaram uma operação que durou quase seis horas na Asa Norte. Ela teve início por volta das 8h desta sexta-feira (24/4), no Bloco K da Quadra 104. Integrantes do Grupo Antibomba da corporação estiveram no local, mas nenhum agente deu informações sobre a ocorrência. Por volta das 14h, os policiais deixaram o prédio. Pelo menos três computadores foram levados, além de malotes com documentos, mídias, pen drives e envelopes. Mais cedo, fontes da PF informaram que a ação teve caráter internacional e fugia dos padrões da Polícia Federal brasileira.
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O foco dos agentes foi um apartamento de três quartos no terceiro andar do prédio. Nele, moram um casal e um bebê, que seria filho dos dois. O homem seria o advogado brasileiro Marcelo Bulhões. A mulher também seria brasileira ; ambos são da religião muçulmana. Eles moram há cerca de um ano e meio no edifício.
Macelo tem um escritório particular dentro do apartamento e trabalha com direito internacional. Policiais federais, acompanhados do representante da Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Distrito Federal (OAB-DF), Mauro Lustosa, entraram no escritório dele. Uma lei proíbe que policiais entrem em escritórios de advocacia sem um integrante da OAB.
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O foco dos agentes foi um apartamento de três quartos no terceiro andar do prédio. Nele, moram um casal e um bebê, que seria filho dos dois. O homem seria o advogado brasileiro Marcelo Bulhões. A mulher também seria brasileira ; ambos são da religião muçulmana. Eles moram há cerca de um ano e meio no edifício.
Macelo tem um escritório particular dentro do apartamento e trabalha com direito internacional. Policiais federais, acompanhados do representante da Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Distrito Federal (OAB-DF), Mauro Lustosa, entraram no escritório dele. Uma lei proíbe que policiais entrem em escritórios de advocacia sem um integrante da OAB.
Segundo Lustosa, a operação foi motivada por um mandado de busca e apreensão por supostos documentos falsos. Mas não se sabe se os papeis seriam dele, produzidos por ele ou de clientes, por exemplo. Não há indicação de que o casal vá preso, mas o advogado foi intimado a comparecer na Polícia Federal.
;Em nenhum momento foi tratada a questão religiosa ou como um caso de ameaça terrorista;, argumentou Lustosa. No entanto, ainda não se pode descartar essa possibilidade. Durante a revista ao apartamento, a polícia usou cães farejadores. O casal está no apartamento e não falou com a imprensa.
Segundo vizinhos, o casal sempre passeia pela quadra com uma criança em um carrinho de bebê, mas não conversam muito.