A evolução do espaço dado à Saúde nas agendas internacionais e o destaque ao setor no cenário mundial nas últimas décadas foram pontos debatidos nesta quinta-feira (24/2) em evento realizado pela Fiocruz Brasília. O debate foi promovido pelo Núcleo de Estudos sobre Bioética e Diplomacia em Saúde.
A parceria firmada entre a Universidade de Brasília (UnB) e a Fiocruz reuniu estudantes, profissionais e especialistas da Saúde para refletir, debater sobre o tema e entender como as relações internacionais refletem nos países.
O assessor internacional do Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fiocruz (CRIS/Fiocruz), Henri Jouvalo, e o diretor do Instituto de Relações Internacionais da UnB (IREL/UnB), Eiiti Sato, participaram do debate entitulado ;Construindo pontes entre Saúde Pública e Relações Internacionais;.
Segundo o consultor da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS) e coordenador do Ciclo de Debates, José Paranaguá, é preciso discutir temas importantes que tenham relação com a participação do Brasil na nova conjuntura mundial, nos aspectos da saúde pública, diplomacia e relações internacionais. ;Temos que debater o futuro da saúde no contexto internacional. A compreensão desse assunto nos dá maior capacidade para tomar decisões que podem afetar o futuro da humanidade;, disse.
"Os ministérios das Relações Exteriores estão cada vez mais presentes e assumem mais para si o tema da saúde, mas ainda de uma forma de ajuda humanitária. É preciso descobrir como a saúde pode ser um carro que carregue uma série de bens e serviços que vão além desta questão;, explica Jouval.
Serviço
Os encontros do Ciclo de Debates são abertos ao público e realizados mensalmente, sempre na última quinta-feira do mês, na Fiocruz Brasília. Informações e inscrições podem ser feitas no site .