Politica

Carlos Átila, ex-presidente do TCU

postado em 12/07/2019 04:21
Nos últimos anos, Carlos Átila se dedicava à produção de cachaça

Ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), o diplomata Carlos Átila Álvares e Silva morreu ontem, aos 81 anos, vítima de uma parada cardíaca. Átila almoçava em um shopping da cidade quando se sentiu mal e foi levado ao Hospital de Base. Passou por cirurgia, no entanto, não resistiu. Com a esposa, Tania Boureau Álvares da Silva, tinha dois filhos: Patrícia e Alexandre.

Mineiro de Nova Lima (MG), concluiu o ensino básico no Rio de Janeiro, onde entrou, em 1957, no curso de ciências jurídicas e sociais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e se formou em 1961. Nesse mesmo ano, concluiu o curso de preparação para a carreira de diplomata pelo Instituto Rio Branco.

Em 1977, tornou-se conselheiro do MRE e, no ano seguinte, tornou-se assessor adjunto da assessoria especial de relações-públicas da Presidência da República. Quatro anos mais tarde, assumiu como porta-voz do presidente João Figueiredo, último do regime militar. Foi Figueiredo que o indicou, em 1985, para o cargo de ministro do TCU, o qual presidiu no biênio 1992 e 1993. Criou, então, o Instituto de Formação Serzedello Corrêa, um marco na transformação do tribunal em um órgão altamente técnico.

Carlos Átila se aposentou do tribunal em dezembro de 1998, passando a atuar como advogado. Nos últimos anos, tinha outras duas grandes paixões: a Cachaça do Ministro, aguardente que produzia em uma fazenda em Alexânia (GO), e a Rede Sarah de hospitais, da qual foi presidente do Conselho nos últimos anos.

;Foi um homem fundamental na história da Rede Sarah. Foi presidente do nosso conselho de administração por oito anos, e certamente deixa seu legado;, afirmou a neurocientista Lúcia Willadino, presidente da Rede Sarah.

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