Em nota divulgada logo após o Conselho de Ética aprovar o parecer que pedia a cassação de seu mandato, na tarde desta terça-feira (14/6), o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou, mais uma vez, ser "inocente da acusação" de mentir sobre a existência de contas em seu nome no exterior durante a CPI da Petrobras. Ele disse ainda ter "absoluta confiança" de que o "parecer não será levado adiante".
[SAIBAMAIS]O peemedebista acusou o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA), de ter realizado "inúmeras manobras de adiamento". Na avaliação de Cunha, o processo que pede a sua cassação "foi todo conduzido com parcialidade" e "com nulidades gritantes". "Incluindo o próprio relator, que não poderia ter proferido parecer após ter se filiado a partido integrante de bloco do meu partido", justificou.
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Por fim, o presidente afastado da Câmara garantiu que vai apresentar um recurso de efeito suspensivo contra o processo na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Casa e ressaltou ter confiança de que, quando a matéria chegar ao plenário terá "a oportunidade de se defender e de reverter essa decisão".