Helena Mader
postado em 21/03/2013 08:34
A permanência do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias está por um fio. Acuado por deputados, militantes e pela presidência da Câmara, o parlamentar decidiu ficar no cargo, mas a avaliação de colegas e até mesmo de correligionários é de que a situação do pastor é insustentável. Depois de abandonar a sessão da comissão em meio a gritos de protestos, logo após a abertura dos trabalhos, Feliciano saiu da Casa sem falar com a imprensa e não compareceu a uma reunião com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Representantes do PSC vão se reunir nos próximos dias para tentar minimizar os danos causados pela permanência do colega. O partido deve buscar uma saída honrosa para ele.
[SAIBAMAIS]Diante da resistência do pastor em deixar a presidência do colegiado, um grupo de deputados lançou ontem a Frente de Defesa dos Direitos Humanos ; uma tentativa de atuação paralela à comissão. A criação do grupo se transformou em combustível para o movimento em prol da renúncia do pastor. No início da noite de ontem, surgiram boatos de que Feliciano deixaria o cargo, o que levou Henrique Eduardo Alves a convocar um encontro com o deputado e com representantes do PSC. Somente o líder do partido na Câmara, André Moura, e o vice-presidente nacional da legenda, pastor Everaldo Dias, participaram do encontro.