postado em 07/10/2014 18:02
A norte-americana Brittany Maynard, de 29 anos, mal começou a curtir a vida de recém-casada quando foi surpreendida, em janeiro deste ano, pelo diagnóstico de um câncer terminal no cérebro. O que era para ser apenas uma dor de cabeça forte se mostrou um tumor maligno e agressivo, que ia encurtando sua expectativa de vida de 5 a 10 anos para apenas seis meses.
Brittany decidiu que quer dar fim ao sofrimento em 1; de novembro, um dia após o aniversário do marido. Ela pretende tomar um comprimido receitado pelo médico e dormirá cercada por parentes no quarto do casal, embalada pela sua música favorita. Em entrevista à revista People, ela alega não se tratar de suicídio. ;;Eu quero viver. Gostaria que houvesse uma cura para minha doença, mas não há;, lamentou.
Mas, para isso, ela teve de se mudar do estado onde cresceu, Califórnia, pois a eutanásia não é permitida pelas leis locais, para Oregon, estado onde o desejo da jovem poderia ser realizado.
Apoiada pela família, Brittany decidiu travar outra luta antes de partir. Ela lançou, nesta semana, uma campanha para conseguir na Justiça o direito de escolha de uma morte amparada pela lei. Com a criação da fundação The Brittany Maynard Fund, a jovem viajará pelos estados em busca de apoio.
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Apesar de Oregon, Washington, Montana, Vermont e Novo México permitirem a escolha da morte, Brittany acredita que essa política deve se estender para a maior parte dos outros 43 estados. ;Essa é uma escolha que só está disponível para alguns americanos, o que é realmente antiético", disse em entrevista à Revista People.