A delegação brasileira trouxe para casa três medalhas de ouro e duas de prata na 6; Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), realizada no Uruguai entre 10 e 16 de outubro. Os membros do grupo, liderado pelos professores e astrônomos Júlio Klafke e João Canalle, ganharam ainda o prêmio especial Melhor Prova Individual por terem alcançado a pontuação máxima nos exames. Com o resultado, o país alcança a marca de 16 medalhas de ouro, 12 de prata e duas de bronze na história da competição.
O ouro ficou com os estudantes do ensino médio Rafael Gomes (de Mogi das Cruzes, SP) - que conquistou também a premiação especial de melhor prova em grupo e melhor prova de foguetes -, Romero Moreira Silva (de Itabira, MG) e Wagner Fonseca Rodrigues (de Belo Horizonte, MG), enquanto Carolina Lima Guimarães (de Vitória, ES) - eleita pelos alunos a melhor companheira da olimpíada - e Lucas Hagemaister (de Porto Alegre, RS) levaram prata.
A OLAA
Fundada em Montevidéu (Uruguai), a OLAA ocorre desde 2009 e é coordenada por astrônomos de vários países. Os candidatos brasileiros que participam são selecionados por meio das pontuações obtidas no ano anterior na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (), fase nacional destinada a alunos dos ensinos fundamental e médio.
Nesta edição, as provas da OLAA foram divididas em partes teórica (aplicada em etapas individual e de grupos formados por diferentes delegações), prática e de reconhecimento do céu. Os estudantes ainda participaram de uma competição de lançamento de foguetes em equipes multinacionais. As últimas avaliações foram individuais e exigiram o reconhecimento do céu real e o manuseio de telescópio.