postado em 18/03/2014 12:20
A economia brasileira ;tem muito que avançar; nas áreas de infraestrutura e na qualificação dos trabalhadores. A avaliação é do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, que participou nesta terça-feira (18/03) de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no Senado Federal.Em exposição de cerca de 30 minutos, o comandante da autoridade monetária disse que, ;ao contrário de economias avançadas, que já contam com mão de obra qualificada e ampla infraestrutura, o Brasil tem muito que avançar nesses dois fatores;. Para Tombini, porém, o governo já tem investido para corrigir essas distorções. Ele citou, por exemplo, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e as concessões de projetos de infraestrutura ao setor privado.
;É importante deixar claro que o Brasil tem conduzido uma ampla agenda de reformas estruturais. Várias reformas que alguns países estão conduzindo agora nós já implementamos nos últimos anos;, disse Tombini, que emendou: ;Quanto aos investimentos, temos um amplo programa de concessões;.
Tombini disse que o crescimento econômico dos últimos anos foi baseado na absorção da mão de obra, situação que fez o Brasil ;chegar perto de ter uma situação de pleno emprego;. Mas, para o presidente do BC, é preciso agora buscar outras formas de crescimento, já que a contribuição do emprego pode estar se esgotando. ;Para o Brasil crescer a taxas mais altas é preciso estimular fontes alternativas de crescimento;, ele disse.
Uma pista, deixou a entender o comandante da autoridade monetária, é tornar o país mais eficiente, de forma a reduzir os custos de produção e alcançar um aproveitamento melhor da mão de obra. ;Aumentar a produtividade e a competitividade é fundamental para que a indústria brasileira possa aproveitar o novo cenário de crescimento da economia internacional;, emendou Tombini.