postado em 12/01/2014 08:15
Protegido pelo sigilo de contratos com clientes, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) se consagrou nos últimos anos como a mão amiga do governo para socorrer e promover aliados no Brasil e no exterior. A mais polêmica das ajudas bilionárias que colocam em dúvida o interesse nacional foi dada a Cuba, com o investimento de US$ 682 milhões (R$ 1,6 bilhão), nos últimos três anos, para a ampliação do Porto de Mariel. As novas instalações serão inauguradas no fim do mês pela presidente Dilma Rousseff, em visita oficial à ilha da ditadura dos irmãos Raul e Fidel Castro.Em 2008, durante o governo Lula, o BNDES aprovou o financiamento de 71% da obra, com três vezes mais recursos que os destinados a Suape, maior porto do Nordeste brasileiro, desde sua inauguração, em 1983. Ao fim, o terminal cubano terá capacidade 30% superior à do pernambucano. Isso tudo sem contar a necessidade urgente de melhorias no restante do sistema portuário brasileiro, sem as quais o país perde competitividade todo dia.
Dos US$ 218 milhões previstos para serem investidos nos portos brasileiros no ano passado, apenas US$ 15,5 milhões foram aplicados. Em contraponto a essa notícia, a diretoria do BNDES tratou de anunciar, na última terça-feira, a aprovação de R$ 630,5 milhões para financiar 90% da segunda etapa de ampliação do Porto de Pecém, no Ceará.
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