postado em 21/02/2013 06:05
O lucro recorde de R$ 6,1 bilhões obtido pela Caixa Econômica Federal em 2012, após promover uma arrojada redução das taxas de juros dos empréstimos para as pessoas físicas e as empresas, coloca em xeque a resistência dos bancos em baixar os encargos cobrados nas operações de crédito. Ao oferecer taxas muito mais em conta ; corte de mais da metade em diversas linhas ;, a Caixa atraiu 6,7 milhões de novos clientes no ano passado e fechou o ano com crescimento de 42% no volume de crédito em carteira, que alcançou R$ 353,7 bilhões. O avanço do saldo de empréstimos dos maiores bancos privados não passou de 12% no mesmo período.
O extraordinário lucro líquido da Caixa ; 17% maior que o de 2011 ; foi alcançado sem aumentar o risco da instituição federal, pois a inadimplência permaneceu estável, em 2,08%. Em 2011, estava em 2%. É uma das mais baixas do sistema financeiro. O resultado da instituição é muito melhor que o dos seus maiores concorrentes. O lucro do Bradesco cresceu apenas 6,1% em 2012. Já o ganho do Itaú Unibanco teve queda de 7%. Nos maiores bancos privados, a taxa de calote oscila entre 4,1% e 4,8%. ;Mais de 80% da nossa carteira de crédito tem elevado grau de garantia;, afirmou o vice-presidente de Controle e Risco da Caixa, Raphael Rezende Neto.