O Departamento de Música da Universidade de Brasília, a Escola de Música e a Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello são as principais referências na formação de instrumentistas na capital federal. As três, ao longo do tempo, têm enviado ao mercado de trabalho músicos que, em muitos casos, passam, em seguida, a brilhar no país e no exterior.
Mas, há cinco anos, uma outra instituição brasiliense dá importante contribuição nessa área, ao facilitar o acesso à cultura com forte viés solidário. É o projeto Waldir Azevedo, que, gratuitamente, promove a inserção social de pessoas moradora da Vila Telebrasília.
À frente dessa fábrica de novos talentos está Dudu Oliveira, obstinado em sua missão de aproximar jovens carentes à arte, afastando-os do ócio nocivo e, em alguns casos, de situações de risco, como o envolvimento com drogas. O ponto de partida foi a criação da Orquestra de Cavaquinhos Waldir Azevedo.
Mineiro criado em Cabo Frio (RJ), Dudu se apaixonou pela música ao participar do projeto social Apanhei-te Cavaquinho, naquela cidade litorânea. Lá, se aprofundou na obra de Waldir Azevedo. ;Inicialmente, fui aluno no projeto e mais tarde professor e coordenador. Em Cabo Frio, conheci Thais Tosi, brasiliense que morava em Búzios, com quem me casei em 2007;, lembra o músico.
Três anos depois, o casal veio para Brasília. Dudu passou a tocar em casas noturnas e a dar aulas de musicalização infantil no Plano Piloto. Mas ele tinha o plano de criar algo que pudesse dar contribuição maior à sociedade, e aí surgiu a ideia de criar a Orquestra de Cavaquinhos Waldir Azevedo.
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