O choro passará a ostentar em breve o título de Patrimônio Cultural Imaterial. A concessão será outorgada pelo Instituto Patrimonial Histórico e Artístico Nacional (Iphan), atendendo a pleito do Clube do Choro de Brasília. A instituição criada há quase 40 anos, desde 1999 funciona com programação regular entre os meses de março a dezembro.
No dia em que se comemora o Dia Nacional do Choro, a celebração da data na capital será com o show do duo formado pelos músicos gaúchos Renato Borghetti (gaita ponto) e Arthur Bonilla (violão). Eles são as atrações desta semana, no Espaço Cultural do Choro, pelo projeto Para sempre Dominguinhos, que homenageia o acordeonista e compositor pernambucano.
Fundado em 1977, por chorões da velha guarda, que se reuniam aos sábados no apartamento da flautista Odette Ernest Dias, na 311 Sul, o Clube do Choro de Brasília é a primeira instituição do gênero criada no país. Mas o choro chegou à capital antes mesmo da sua inauguração, em 1960. Foi trazido pelo violonista Dilermando Reis, que tinha a responsabilidade de animar os saraus promovidos no Catetinho pelo presidente Juscelino Kubitschek.
[VIDEO1]Visitante habitual da cidade, na segunda metade de década de 1960, Jacob do Bandolim era o centro das atenções das memoráveis rodas de choro organizadas por Arnoldo Veloso, médico particular do criador de Noites cariocas. Eram encontros que mobilizavam muitos apreciadores desse estilo musical. Um outro ícone do choro, o cavaquinista Waldir Azevedo, autor do hino Brasileirinho, aportou na cidade no início da década de 1970 e, também, contribuiu decisivamente para popularizar o gênero entre os brasilienses.
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