Ricardo Daehn
postado em 01/02/2015 13:23
Com resultado expressivo para o cinema nacional, a 31; edição do Festival de Cinema de Sundance (no Utah, Estados Unidos) rendeu o prêmio de melhor atriz para Regina Casé, que teve a honraria dividida com a colega brasiliense Camila Márdila. Ambas foram reconhecidas pelo filme de Anna Muylaert, Que horas ela volta?, que mostra a luta de uma pernambucana saída em busca de realização em São Paulo, como babá.
Presentes ao evento, encerrado na madrugada deste domingo (1/2), Muylaert e Márdila deram recados aos brasileiros, no palco. "O personagem que criamos representa um Brasil que está desaparecendo: espero que, no novo Brasil, haja menos injustiça social", ressaltou Muylaert. Já a atriz Camila Márdila dedicou o troféu às empregadas domésticas do Brasil. A produção concorreu com outros 12 longas de várias regiões do mundo.
Na meca do cinema independente, quem saiu indiretamente premiado foi o produtor brasileiro Rodrigo Teixeira (da RT Features), uma vez que o estreante Robert Eggers, da fita de terror The witch faturou o prêmio de melhor diretor. Outro filme com produção de Teixeira, o cômico Mistress America (de Noah Baumbach), foi exibido, mas fora de competição. The witch tem enredo ambientado no século 17 e trata de aspectos sobrenaturais que se infiltram na vida de devotada família cristã. O desaparecimento de um recém-nascido movimenta ainda mais a trama. Evento criado pelo ator Robert Redford, o festival rendeu prêmio para um longa-metragem dirigido por um norte-americano de orgen mexicana Alfonso Gómez-Rejón. Numa tradução livre, Eu, Earl e a garota à beira da morte (de Rejón) faturou, além do troféu principal, o prêmio atribuído pelo público.
Presentes ao evento, encerrado na madrugada deste domingo (1/2), Muylaert e Márdila deram recados aos brasileiros, no palco. "O personagem que criamos representa um Brasil que está desaparecendo: espero que, no novo Brasil, haja menos injustiça social", ressaltou Muylaert. Já a atriz Camila Márdila dedicou o troféu às empregadas domésticas do Brasil. A produção concorreu com outros 12 longas de várias regiões do mundo.
Na meca do cinema independente, quem saiu indiretamente premiado foi o produtor brasileiro Rodrigo Teixeira (da RT Features), uma vez que o estreante Robert Eggers, da fita de terror The witch faturou o prêmio de melhor diretor. Outro filme com produção de Teixeira, o cômico Mistress America (de Noah Baumbach), foi exibido, mas fora de competição. The witch tem enredo ambientado no século 17 e trata de aspectos sobrenaturais que se infiltram na vida de devotada família cristã. O desaparecimento de um recém-nascido movimenta ainda mais a trama. Evento criado pelo ator Robert Redford, o festival rendeu prêmio para um longa-metragem dirigido por um norte-americano de orgen mexicana Alfonso Gómez-Rejón. Numa tradução livre, Eu, Earl e a garota à beira da morte (de Rejón) faturou, além do troféu principal, o prêmio atribuído pelo público.