A droga estava sendo cultivada em uma região de cerrado dentro da área que pertence à universidade. De acordo com as investigações, os jovens cultivavam a erva para consumo próprio e se revezavam na manutenção.
Os policiais chegaram à plantação por intermédio de uma colaboração anônima e lá encontraram os jovens. Nos celulares deles, foram encontradas imagens do crescimento das mudas. Com eles, os policiais também encontraram tesoura para poda, garrafas pet cheias de água, adubo, veneno para formiga.
Foram apreendidas ainda pequenas porções da erva já embaladas. Era cultivas no local duas espécies da planta: a sativa, que é mais comum, e a skank, que tem maior concentração de THC, o princípio ativo da maconha.
Tráfico privilegiado e cultivo
Os alunos foram enquadrados por tráfico privilegiado (quando se forma uma rede pessoas para o consumo entre elas, sem objetivo de comercialização) e cultivo para consumo próprio. As penas podem variar de sete meses a um ano e oito meses de detenção. Mas a polícia vai periciar os celulares para ver se o grupo também traficava.
De acordo com a polícia, Gabriel Campos é o único que já possui passagem pela polícia, por posse de droga. Já Guilherme estaria prestando concurso para oficial do Corpo de Bombeiros.
Segundo o delegado Rodrigo Bonach, da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), a postura da universidade está sendo de colaboração com as investigações. O delegado informou ainda que, a pedido do Ministério Público, a Cord mantém em andamento uma investigação para apurar o tráfico e o consumo abusivo de drogas nas dependências da UnB. O inquérito foi instaurado por conta das ocorrências relacionadas registradas no câmpus em 2016. "O ambiente educacional é um local inadequado para o consumo e principalmente para o cultivo e produção de drogas", afirmou.
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