Gabriela Vinhal, Alessandra Modzeleski - Especial para o Correio
postado em 13/01/2017 17:55
Um homem de 20 anos foi preso e quatro adolescentes apreendidos em flagrante pelo estupro de uma menina de 11 anos. De acordo com a Polícia Civil, a criança foi até a casa de um dos envolvidos e, lá, foi obrigada a ter relações sexuais com ele e com os colegas. O crime foi gravado em um celular, apreendido pela corporação. Os adolescentes foram encaminhados para a Delegacia da Criança e do Adolescente 2 (Taguatinga) e o homem preso. A menina já passou por todos os exames, foi medicada e está recebendo acompanhando psicológico. O crime aconteceu na última terça-feira (10/1), no Recanto das Emas.
Um dos adolescentes envolvidos no crime, de 17 anos, foi autuado por atos infracionais análogos a estupro de vulnerável, injúria e por filmar cena de sexo explícito ou pornográfico envolvendo criança ou adolescente. Outro, da mesma idade, por estupro de vulnerável. E os demais, de 13 e 15 anos, por satisfação de lascívia mediante presente de criança ou adolescente. O único maior de idade do grupo vai responder por estupro de vulnerável e por crime de exploração sexual de menor.
Na tarde de quinta-feira (12/1), a Justiça do DF decidiu pela prisão preventiva do homem de 20 anos. Na decisão, consta que, além de ter forçado a vítima a praticar relações sexuais contra a sua vontade, com várias pessoas, ele teria também filmado todos os atos criminosos. Após examinar os autos, o juiz do Núcleo de Audiências de Custódia do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) verificou que não ocorreu nenhuma irregularidade que pudesse gerar o relaxamento da prisão em flagrante.
Ele foi levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP). A prisão gerou a instauração de procedimento que será distribuído para a Vara Criminal da Circunscrição do Recanto das Emas, na qual os fatos serão apurados, e o processo terá seu trâmite normal até prolação da sentença.
Um crime recorrente
Esta não é a primeira vez que um caso de estupro coletivo chega às autoridades. No ano passado, foram registrados ao menos quatro denúncias do crime. Em 26 de maio, uma adolescente de 16 anos foi estuprada por 33 homens em uma comunidade do Rio de Janeiro. As imagens do crime rodaram as redes sociais por dois acusados de terem participado da ação.
No dia seguinte, em 27 de maio, uma jovem, 17, foi estuprada, agredida e arremessada do alto de um penhasco no interior do Piauí. Ela morreu 10 dias depois do crime com esmagamento da face, lesões no pescoço e no tórax. A equipe médica não conseguiu evitar as complicações decorrentes das hemorragias.
Em Juiz de Fora (MG), em 28 de junho, uma garota de 13 anos foi estuprada por ao menos oito pessoas. As imagens do crime foram, novamente, publicadas na internet. A violência teria acontecido após uma festa junina, e os responsáveis seriam traficantes da região.
O Distrito Federal não escapou ileso da série de atrocidades. Uma menina, 13, foi vítima de estupro em uma festa junina em uma igreja do Park Way. O caso ocorreu em 3 de junho de 2016. A vítima teria sido dopada por outros três colegas, também adolescentes, e acordou na casa de uma amiga.
No dia seguinte, em 27 de maio, uma jovem, 17, foi estuprada, agredida e arremessada do alto de um penhasco no interior do Piauí. Ela morreu 10 dias depois do crime com esmagamento da face, lesões no pescoço e no tórax. A equipe médica não conseguiu evitar as complicações decorrentes das hemorragias.
Em Juiz de Fora (MG), em 28 de junho, uma garota de 13 anos foi estuprada por ao menos oito pessoas. As imagens do crime foram, novamente, publicadas na internet. A violência teria acontecido após uma festa junina, e os responsáveis seriam traficantes da região.
O Distrito Federal não escapou ileso da série de atrocidades. Uma menina, 13, foi vítima de estupro em uma festa junina em uma igreja do Park Way. O caso ocorreu em 3 de junho de 2016. A vítima teria sido dopada por outros três colegas, também adolescentes, e acordou na casa de uma amiga.