Adriana Bernardes
postado em 07/09/2016 12:49
A passeata do Grito dos Excluídos chegou ao Congresso Nacional por volta do meio dia. Houve pelo menos dois princípios de confusão. Em frente ao Itamarati, um grupo de cerca de 10 pessoas com camisetas ;Deus, Pátria, Família e Intervenção Militar; revidaram aos gritos de Fora Temer defendendo a volta dos militares ;para tirar toda a corja do Congresso Nacional;. Houve bate-boca e troca de tapas. A Polícia Militar interveio. As provocações continuaram.
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Enquanto um repórter do UOL entrevistava um integrante do grupo que defende a volta dos militares, um homem jogou uma garrafa em direção ao profissional de imprensa. Quando o cinegrafista foi filmar o agressor, também foi agredido. Enquanto isso, outro homem ;deu uma voadora; no repórter. Um dos envolvidos na confusão é, supostamente, menor de idade.
O homem que jogou a garrafa foi detido pela Polícia Militar enquanto o que o agrediu fisicamente o repórter fugiu. Um dos agressores, o cinegrafista e o repórter agredidos foram levados para a 5; Delegacia de Polícia (Área Central), nenhum deles quis se manifestar. Na confusão, houve corre-corre. A polícia jogou gás de pimenta para dispersar a multidão e o tumulto foi controlado.
Deputada Erika Kokay foi chamada para apaziguar os ânimos na manifestação. "Fui tentar resolver tudo no diálogo para evitar esse clima de tensão, mas o cinegrafista já havia ido para a delegacia. Jogaram muito gás de pimenta na gente, inclusive em mim. Inalei bastante. Não tinha a menor justificativa para utilizar o gás. Essa está sendo uma postura recorrente da PMDF nas manifestações. Vamos pedir uma reunião com o governador para que a PM mude de postura durante os protestos"