Cidades

Memória: relembre caso da aluna Thaís Mendonça, morta por Marcelo Bauer

Ela cursava o 6º semestre do curso de Letras na Universidade de Brasília (UnB)

postado em 11/03/2016 16:54

Ela cursava o 6º semestre do curso de Letras na Universidade de Brasília (UnB)

[SAIBAMAIS]Outro caso assustador, ocorrido em 1987, chama a atenção pela semelhança com o de Louise Ribeiro. O assassinato da também estudante da Universidade de Brasília (UnB) Thaís Muniz Mendonça pelo ex-namorado, Marcelo Bauer, parou a cidade em julho de 1987. Thaís foi morta com um tiro na cabeça e 19 facadas, depois de ser asfixiada com clorofórmio. O crime foi motivado por ciúmes.


A jovem, que cursava letras, foi vista com vida pela última vez em 10 de julho de 1987, por volta das 12h. Dois dias depois, enquanto as buscas seguiam, o Corpo de Bombeiros foi chamado para conter um incêndio na 415 Norte. No local, os militares encontraram o corpo de uma mulher, com cortes no pescoço, o rosto ensanguentado e com uma perfuração na cabeça.


Em 14 de julho, com o laudo que analisou as impressões digitais da vítima, veio a confirmação: o corpo era de Thaís. A Polícia Militar apontou o então namorado, Marcelo Bauer Duarte, à época com 21 anos, como o autor do crime. O inquérito afirma que o crime ocorreu no carro dele. Julgado à revelia no mesmo ano pelo Tribunal do Júri do DF, ele foi condenado a 18 anos de prisão ; pena que seria reduzida para 14 anos. Apesar disso, Bauer, que cursava sociologia na UnB, fugiu do país antes mesmo de ser julgado.

Em maio de 2014, o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a condenação do criminoso. O ministro Celso de Mello negou o pedido de anulação da ação penal que levou à condenação de Marcelo. Até 2014, quando a condenação foi mantida, Bauer vivia na Alemanha. Ele saiu da Dinamarca, país para onde foi depois de cometer o crime, para escapar do pedido de extradição.
Marcelo e Thaís namoraram por três anos e, segundo amigos e familiares, viviam um relacionamento conturbado, por conta do perfil agressivo de Bauer. Á época, colegas de trabalho da jovem contaram aos policiais que Thaís era perseguida durante e após o relacionamento. Ele não aceitava o fim da união.

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