O ex-governador Agnelo Queiroz foi alvo de uma ação de improbidade administrativa por conceder reajustes supostamente sem previsão orçamentária. Ele comemorou a decisão do TJDFT de manter os aumentos salariais. ;A decisão unânime do TJ, que rejeitou a Adin, é uma demonstração inequívoca de que, em meu governo, sempre agi dentro da legalidade. É importante frisar que esses reajustes foram aprovados por meio de leis na Câmara;, comentou o ex-governador petista.
;Com a decisão dos desembargadores, espero que agora o atual governo pague os reajustes das categorias dos servidores, assim como fiz em 2013 e 2014;, afirmou, em nota, Agnelo Queiroz. As primeiras parcelas foram pagas no governo petista, mas a maior parte delas foi deixada como responsabilidade para o chefe do Executivo que assumisse o GDF a partir deste ano.
Aumentos escalonados
O ex-secretário de Administração Pública Wilmar Lacerda, que foi alvo da ação de improbidade com Agnelo, acompanhou o julgamento da Adin na sala de sessões do Tribunal de Justiça. Ele explicou que a ideia de dar aumentos escalonados durante vários anos é uma metodologia usada também pelo governo federal. ;Não há nada de anormal nisso. Pelo contrário, essa medida dá tranquilidade ao Estado, para que não tenha que negociar todos os anos com todas as categorias;, justifica.