Aos 19 anos, Lucio Piantino é um jovem bem-sucedido. Com seis anos de carreira, o artista plástico brasiliense, que fez a primeira exposição individual aos 13, se prepara para ganhar o mundo. Em dezembro, a Galleria Nazionale Dell;Umbria, na Itália, receberá 10 telas do jovem. A mostra será um dos eventos da terceira edição do Polimaterico, projeto que tem como foco a acessibilidade das pessoas com deficiência à arte contemporânea. Sim, Lucio é um menino especial.
O sorriso fácil, o abraço apertado e o bom humor são algumas das qualidades que ele apresenta sem cerimônia. Mas nada causa tanto impacto quanto o que Lucio produz. ;Ele não é uma pessoa com síndrome de Down que pinta, mas um pintor que tem síndrome de Down;, explica a mãe, a também artista plástica e escritora Lurdinha Danezy Piantino, 55 anos. E é fácil entender isso. Até mesmo para quem entende pouco de arte.
O menino nasceu e cresceu em um ambiente cercado por pincéis, telas e muito talento. Além da mãe, o pai, Lourenço Bem, é artista. Assim como o avô paterno, um dos nomes mais importantes da arte contemporânea brasileira, Glênio Bianchetti, que morreu no início do ano. Para Lucio, como era de se esperar, o contato com esse mundo aconteceu de forma natural.
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