Cidades

Polícia Civil de Goiás apreende a maior quantidade de maconha da história

Remessa de droga avaliada em R$ 2,5 milhões seria distribuída em Goiás e no Distrito Federal

postado em 20/09/2014 12:30

Após três meses de investigação, a Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc) de Goiás e o Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc) de Goianésia chegaram a um dos maiores grupos de traficantes da região, responsável por distribuir droga para o Goiás e para o Distrito Federal.

O tipo de maconha apreendida seria vendida no DF por cerca de R$ 1,4 mil

A Operação Avalanche foi deflagrada nessa sexta-feita (19/9) pela Polícia Civil de Goiás e terminou com a prisão de quatro pessoas. Ketly Lucas Resende, 24 anos, Jéssica de Souza Santos, 22 anos, Daniel Barbosa da Silva e Anna Paula Flores, 22 anos, foram presos em Goiânia. Com eles, a polícia encontrou duas toneladas e meia de maconha do tipo dois por um, de melhor qualidade no mercado; 1,2 quilos de cocaína escama de peixe ; o tipo mais puro da droga ;, oito quilos de ácido bórico ; usado para fabricação de cocaína ;, prensa hidráulica e balanças digitais.

Além disso, ainda foram apreendidos um carro e uma moto, dois revólveres calibre 38 e munição. Segundo um dos delegados responsáveis pela operação Eduardo Prado, de acordo com o valor praticado no mercado da droga, a quantidade apreendida chega a um valor de R$ 2,5 milhões.



"O tipo de maconha apreendida seria vendida no DF por cerca de R$ 1,4 mil. Foi a maior apreensão da Denarc e de 2014. Foi uma ação conjunta da Denarc e da Genarc", conta Eduardo. Segundo ele, outro destino da droga seria o Vale do São Patrício, em Goianésia. O delegado Odair Soares , também da Denarc, e os delegados Marco Antônio Maia, chefe do Genarc de Goianésia, e Alécio Moreira também concluíram a Operação Avalanche. Os presos serão apresentados na segunda-feira (22/9), às 10h30, em Goiás.

Os detidos foram autuados por tráfico de drogas e associação para o tráfico e porte ilegal de arma de fogo. Se condenados, as penas podem chegar a 38 anos de reclusão.

Assista à reportagem da TV Brasília

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