Cidades

Filas, manifestação e cambistas marcam primeiro jogo da Copa em Brasília

Manifestantes fazem protesto pacífico e jogam bola na via N1 do Eixo Monumental. Dentro do estádio, clima era de amizade entre os adversários

postado em 15/06/2014 12:40
Manifestantes fazem protesto pacífico e jogam bola na via N1 do Eixo Monumental. Dentro do estádio, clima era de amizade entre os adversários

O primeiro jogo da Copa do Mundo em Brasília entre Suíça e Equador, neste domingo (15/6), teve muita fila para entrar no estádio, clima de amizade entre suíços e equatorianos e uma manifestação pacífica no Eixo Monumental.

O trânsito começou a ficar mais lento por volta de 12h10 nos arredores da Rodoviária. Nesse mesmo horário, cerca de 100 manifestantes, que estavam no local, subiram pelo eixo no ato chamado "Copa pra Quem - Por saúde, educação e outros serviços públicos" e convocado pelo Comitê Popular da Copa - DF. O protesto foi marcado por uma partida de futebol na via N1. Por volta de 13h, os manifestantes deixaram o Eixo e se dispersaram para a Rodoviária.

Além disso, como não poderia deixar de ser, cambistas vendiam ingressos por R$ 100 na porta do Mané Garrincha. Trabalhadores que ajudaram a construir o estádio também ofereceram os ingressos classificados como "Construction Worker". Um deles contou que faturou R$ 500 de um casal.

Filas gigantescas na entrada do Estádio Nacional

Ainda do lado de fora, as filas foram o principal problema para quem queria assistir ao jogo. Alguns aparelhos de raio-x estavam sem efetivo para operá-los, o que pode ajudar a explicar a demora para o ingresso nos estádios. Em uma das entradas, dos oito aparelhos, apenas três funcionam. Torcedores reclamaram, indignados. No início do jogo, muitas pessoas ainda aguardavam para entrar no estádio.

Das 800 pessoas que a Fifa contratou para fazer a triagem de público, só 570 apareceram para trabalhar, de acordo com fontes ligadas à organização. A entrada preferencial foi liberada para outros torcedores, para agilizar o processo.

E se do lado de fora as filas eram para entrar, dentro as filas eram para comprar cerveja. No estádio, equatorianos e suíços confraternizavam em vários selfies e aproveitaram o sinal da telefonia celular, que, segundo relatos, funcionou perfeitamente.

Assista à reportagem da TV Brasília


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