postado em 07/04/2014 06:55
A pouca disposição dos distritais em trabalhar neste ano eleitoral pode ser confirmada em números. Esse início de ano foi o menos produtivo de toda a legislatura. O número de projetos aprovados em plenário até março de 2014 foi o menor desde 2011e mantém tendência de queda (ver números em quadro). Não é para menos, das 22 sessões ordinárias até o fim de março, nas quais os parlamentares deveriam ter apreciado proposições, houve quórum apenas em duas situações, quando foram analisadas 53 propostas, entre projetos de lei, projetos de decreto legislativo, requerimentos e moções.
Pior ainda, dos mais de 50 projetos, apenas cinco tinham mais peso e se destinavam à liberação de créditos suplementares para o Poder Executivo pagar servidores ou complementar o caixa de órgãos da administração. Essas poderiam ser consideradas propostas de mais relevância e interesse coletivo, voltadas para a sociedade. As demais diziam respeito a requerimentos diversos e a moções genéricas.
No grupo de autores de moções, estão a de Celina Leão (PDT), manifestando votos de louvor aos participantes da inclusão social no DF; a de Wasny de Roure (PT), parabenizando as bodas de pratas de um casal de pastores evangélicos; a de Paulo Roriz (PP), declarando apoio à discussão sobre plebiscito para a criação do Estado da Gurgueia (hoje Piauí); e a de Eliana Pedrosa (PPS), que parabeniza o cantor Samuel Alves por representar Brasília em um reality-show musical.
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