postado em 11/03/2014 18:12
O Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo do DF removeu nesta terça-feira (11/3) um total de 13 obras irregulares erguidas em áreas públicas do Paranoá, Guará e Brasília. As remoções foram coordenadas pela Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops) e pela Agência de Fiscalização (Agefis).
Segundo o GDF, um dos alvos do governo era o condomínio irregular Estância Quintas da Alvorada, que fica na região do Altiplano Leste, Paranoá. O residencial ocupava uma área de 18 hectares da Terracap e estava em fase de obras. Na ação desta terça-feira, foram retirados uma guarita que impedia o acesso à área pública e mais de 11 quilômetros de um cercamento feito de tela e de alvenaria, usado para demarcar os limites do condomínio.
;A área é valorizada porque está bem próxima da divisa com o Lago Sul. Também por isso é um dos alvos preferidos dos grileiros;, explica o subsecretário de Defesa do Solo e da Água da Seops, Nonato Cavalcante.
Dentro do condomínio irregular no Paranoá também foram removidos duas edificações, um alicerce e 700 metros de muro. Duas fossas foram entupidas e três gambiarras de energia acabaram desligadas durante a ação. O Estância Quintas do Alvorada tem registrado um pedido de regularização, mas o processo não avançou. A última revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT), de 2012, não prevê a legalização da área.
No Guará, o Comitê atuou na Área 30, Parque Ezechias Hering, que fica no setor Asschagas. Uma edificação ilegal, 30 metros de cerca, uma cisterna e uma fossa foram erradicadas. Também foram retirados 170 metros de cerca que demarcavam ilegalmente um lote no setor Lúcio Costa, na mesma região administrativa, na QE 4, em frente ao bloco 157.
Em Brasília, os órgãos do GDF retiraram 70 metros de cerca e um alicerce no acampamento DFL, na Vila Planalto. Houve também a erradicação de seis obras ilegais erguidas por catadores de recicláveis na UnB, no Parque Burle Marx e na 102 Norte.
As ações contaram com a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, a CEB, a Caesb, o SLU e a Terracap. Ao todo, 113 servidores foram mobilizados.