Os policiais militares do Distrito Federal participaram, nesta quinta-feira (13/2), de uma assembleia em frente ao Palácio do Buriti. Mais de 10 mil militares estavam presentes no evento.
A movimentação no local foi intensa e marcada pela presença de caravanas com policias militares de várias cidades. O objetivo da reunião foi conseguir equiparação salarial com outras categorias da segurança pública.
Os militares deram um prazo para o governo Agnelo Queiroz apresentar uma proposta de isonomia salarial até sexta-feira (14/2). A categoria planeja realizar uma nova assembleia dependendo da resposta do governo. A Secretaria de Comunicação informou que divulgará informações sobre qualquer novidade em relação ao assunto.
"Caso nada seja apresentado, vamos continuar com a operação legalidade. Vamos atender as ocorrências sem extrapolar a velocidade das vias, por exemplo", disse. A associação representa cerca de 8 mil militares.
Em entrevista, um dos policias, que não quis se identificar, disse que uma das reivindicações da classe é a reestruturação da carreira. A manifestação foi pacífica e não atrapalhou o trânsito.
Durante a assembleia, o tenente Poliglota afirmou que vai continuar o movimento dos militares. "Vamos trabalhar na legalidade, porque nós PMs cumprimos a lei. O governo não apresentou nenhuma proposta. Nós estamos aguardando o governo se pronunciar".
Arrecadação
Além Poliglota, o subtenente Ricardo Pato também discursou para os militares. Eles pediram para as pessoas que estavam na assembleia doarem dinheiro para poder ajudar no pagamento de advogados devido a um processo contra eles. Uma sacola plástica circulou entre PMs e bombeiros.
Segundo militares, a arrecadação é mais ampla: uma conta teria sido aberta para ajudar com as contribuições.
Com informações de Camila Costa.