postado em 20/06/2013 10:18
As vias de acesso ao Congresso Nacional onde, diariamente, os funcionários estacionam os carros, amanheceram impedidas por cones. O objetivo é evitar que os veículos fiquem parados no local, ao longo do dia em que a Esplanada dos Ministérios volta a receber manifestantes. Nesta quinta-feira (20/6) está previsto o terceiro grande protesto no centro da capital.
[SAIBAMAIS]O chefe da Polícia do Senado, Pedro Carvalho, explicou que a restrição do estacionamento é uma medida preventiva. ;Nossa preocupação é evitar atos de vandalismo nos veículos e impedir que o patrimônio das pessoas que trabalham aqui seja violado;, disse. . Assessores da presidência do Senado disseram que não há qualquer comunicado oficial que oriente uma rotina diferente da normal. De acordo com a segurança da Casa, o Congresso manterá o funcionalmente normal e a polícia pode apenas precisar cerrar as portas caso os manifestantes tentem novamente invadir o prédio, como ocorreu na última segunda-feira (17/6).
O protesto em frente ao Congresso Nacional está previsto para a tarde de hoje. Os manifestantes pedem a redução do preço das passagens de ônibus, criticam os custos da Copa do Mundo e pedem a rejeição da proposta de emenda à Constituição que limita o poder de investigação do Ministério Público, a PEC 37. Ao longo da semana, alguns parlamentares defenderam o adiamento da votação da PEC 37 para o segundo semestre. Deputados e senadores manifestaram apoio às manifestações, mas criticaram os atos de violência praticados por alguns grupos de manifestantes. Senadores como Paulo Paim (PT-RS), Vanessa Graziotin (PCdoB-AM) e Eduardo Suplicy (PT-SP) reconheceram que o Poder Público precisa ouvir com mais atenção as reivindicações da população.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que os protestos são legítimos e avaliou que a mensagem mais importante que as manifestações deixam para as autoridades é a da humildade.
[SAIBAMAIS]O chefe da Polícia do Senado, Pedro Carvalho, explicou que a restrição do estacionamento é uma medida preventiva. ;Nossa preocupação é evitar atos de vandalismo nos veículos e impedir que o patrimônio das pessoas que trabalham aqui seja violado;, disse. . Assessores da presidência do Senado disseram que não há qualquer comunicado oficial que oriente uma rotina diferente da normal. De acordo com a segurança da Casa, o Congresso manterá o funcionalmente normal e a polícia pode apenas precisar cerrar as portas caso os manifestantes tentem novamente invadir o prédio, como ocorreu na última segunda-feira (17/6).
O protesto em frente ao Congresso Nacional está previsto para a tarde de hoje. Os manifestantes pedem a redução do preço das passagens de ônibus, criticam os custos da Copa do Mundo e pedem a rejeição da proposta de emenda à Constituição que limita o poder de investigação do Ministério Público, a PEC 37. Ao longo da semana, alguns parlamentares defenderam o adiamento da votação da PEC 37 para o segundo semestre. Deputados e senadores manifestaram apoio às manifestações, mas criticaram os atos de violência praticados por alguns grupos de manifestantes. Senadores como Paulo Paim (PT-RS), Vanessa Graziotin (PCdoB-AM) e Eduardo Suplicy (PT-SP) reconheceram que o Poder Público precisa ouvir com mais atenção as reivindicações da população.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que os protestos são legítimos e avaliou que a mensagem mais importante que as manifestações deixam para as autoridades é a da humildade.
Ato pacífico na Rodoviária
Na noite dessa quarta-feira (19/6), cerca de 2 mil pessoas voltaram às ruas da capital federal. Os manifestantes se reuniram na Rodoviária do Plano Piloto e entraram na W3 Sul, passaram pelo início do Eixão Sul e retornaram ao ponto de partida. Lá, entraram na estação do metrô e gritaram palavras de ordem como ;ocupa e resiste;. Entre as reivindicações estavam o pedido da tarifa zero para o transporte público.