Revoltados com os R$ 1,2 bilhões investidos na reforma do Estádio Nacional Mané Garrincha, estudantes do Distrito Federal se mobilizam nas redes sociais convocando a população para uma ação contra a suposta violação dos direitos humanos que estaria ocorrendo por conta dos megaeventos esportivos. Apesar das promessas de protestos no dia da abertura da Copa das Confederaçõe, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal informou que um grande esquema de segurança foi montado para conter esse tipo de manifestação e que os turistas e torcedores estarão seguros para aproveitar a festa.
Há pelo menos quatro grupos no Facebook se organizando para protestos. O objetivo, segundo os organizadores, é aproveitar a grande concentração da imprensa nacional e internacional para dar mais visibilidade às reivindicações.
O estudante Ian Viera criou um evento no Facebook que conta com mais de 3 mil pessoas. A manifestação, que está marcada para às 9h, quer pressionar os governantes para o uso consciente do dinheiro público, além de apoiar os paulistanos contra o aumento na tarifa de ônibus. O grupo pretende exibir cartazes com protestos em inglês e português durante o percurso que vai da Rodoviária do Plano Piloto até o Mané Garrincha.
Outro movimento que vem ganhando força nas redes sociais é o "Copa pra quem?", que também traz uma crítica ao recursos investidos para a realização de megaeventos no Brasil. O grupo de Brasília conta com aproximadamente 2 mil integrantes. Organizado pela Frente de Resistência Urbana e Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (Ancop), o evento pretende realizar atos populares unificados em 12 capitais do país.
Mais protestos
, próximo ao Mané Garrincha. O tumulto começou por volta das 10h, durante um protesto do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) contra o dinheiro que foi gasto na reforma do estádio.
Segundo a PM, cerca de 250 manifestantes bloquearam a passagem dos carros, com pneus queimados, nos dois sentidos do Eixo Monumental, provocando congestionamentos.