postado em 22/03/2013 06:45
O convênio médico da família garantia à gestante Janaína Oliveira, 25 anos, o conforto de um leito em hospital privado na hora de receber o segundo filho. Mas foi em uma instituição pública onde a moça decidiu dar à luz Isac. Na madrugada da última segunda-feira, a moradora de Planaltina-DF optou por cerrar os dentes, suportar as fortes contrações e atravessar o Distrito Federal até chegar à Casa de Parto de São Sebastião. Queria ter uma experiência diferente da primeira gravidez, menos traumática. Saiu satisfeita.Depois de pouco mais de uma hora de trabalho de parto, o menino veio ao mundo com 3,5 quilos, completamente saudável. Nada de anestesia, medicação ou da parafernália hospitalar. A jovem recebeu o garoto da maneira mais natural possível, em um ambiente aconchegante e com a ajuda de duas enfermeiras especializadas. O pai do recém-nascido, o montador de móveis Fábio Castro, 32 anos, também acompanhou tudo de perto, diferentemente do nascimento de Yuri, agora com 3 anos.
Janaína é uma das cerca de 30 mulheres que procuram a unidade por mês. Contabilizados os atendimentos desde 2009, quando os enfermeiros obstetras substituíram os médicos nos acolhimentos, a instituição alcançou a marca de mil partos em fevereiro. Motivo de comemoração para toda a equipe de funcionários, mas também de reflexão. ;Esse número poderia ser ainda maior;, avalia a chefe do espaço, Jussara Vieira. ;As unidades de saúde precisam orientar mais as grávidas para cá;, sugere.